Dizem que são magníficas as ruínas do templo de Zeus, mítico e grego pseudónimo de Júpiter, deus de todos os deuses e provavelmente até do nosso, que não tem nome nenhum e se escreve com letra grande. Dessas antanhas pedrinhas tenho ouvido e lido de fio a pavio, vi algumas fotografias e imagens televisivas, mas nunca as vi reais nem por elas passei meus dedos: ainda não fui a Olympia, no Peloponeso, essa real e metafórica cidade que baptizou os actuais jogos olímpicos, outrora fonte de salutares exercícios físico-espirituais e hoje campo de refinados vícios lesantes, embora afirmem que se trata da natural evolução do racicínio, esse endeusado câncer que se nos aloja nos miolos e se alimenta, pudera, com os víscerais sucos dos nossos intestinos (isto... é que seria cordel histórico: tomar o mote e nunca mais parar!).
Bem... Olímpia, também é um vocábulo que significa outras muitas coisas mais, inclusive, cidade dos EUA, mulher de Nebrídio, raínha da Macedónia, enfim e como adiante vão ver, também aquilo que eu quiser. Prossigo.
Alfa, o príncipio do fim, etc, e primeira letra do alfabeto siríaco e grego. E Beta, outra que tal letrinha que os gregos antigos usavam para debitarem os seus excelsos poemas, e como é nome históricamente prenhe, não saíria tão cedo daqui a descrevê-lo. Sucede que, em português, Alfa e Beta, significam que uma pessoa que as tenha está convenientemente preparada para ler e escrever.
Agora, justificado, mereço pois, exprimir os sons que senti, através destas palavras escritas, ao ler o singelo e sereníssimo trabalho literário de OLYMPIA SALETE RODRIGUES: Alfa e Beta dão luz!
Como a louvo e aprecio Dona OLYMPIA. Doravante o meu rato estará de vela aos seus textos.
A terminar, tenho que deixar aqui mais só dois versinhos:
A Milen(a) a Arder
Sabe o que quer!
Torre da Guia
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