Seu eu pudesse falar do amor, falaria. Somente a felicidade indescritível de vê-la ou o simples toque nas mãos dela, faz-me viajar pelo infinito. Eu já não me pertenço a algum tempo. Perdi-me para sempre dentro de uns braços! Que sensação estranha a de ser outra pessoa! Essa saudade, essa vontade de chorar, a dor de vê-la partir!Como é lindo o mar! Como é frágil o amor! Como é grande tudo, minha adorada, quando vejo o mundo pelos seus olhos!
Eu tentei explicar o que as mãos dela seriam capazes. Sei que ela não entendeu que a fé de sempre contar com sua âncora, seu porto, sua presença, é o que fez eu realizar até alguns prodígios, na verdade com a força dela. Quem seria eu, se não fosse a certe-za que um dia eu a veria? E dedicava a ela todas as batalhas que vencia! Ah, como mandei mensagem pelas estrelas! Quantos poemas preciosos foram ao vento, exalados do meu ser! Sobrenatural era minha esperança!
E que pequeno planeta a terra para minha imaginação! Dons divinos acompanharam minha bus-ca desde criança... Nos momentos de tristeza, quando o desalento me alcançava, anjos bons me sopravam aos ouvidos que umas mãos da eternidade me nina-vam! Mãos humanas as tuas, mãos divinas! Flor do meu diário estelar!
És para mim a constelação de andorinha! Meu amado pote de doriana! (você é muito engraçada! Não vá zangar comigo, viu?) Falo estas coisas e nem sei nunca o que sentirá meu amorzinho, que, ah, meu Deus, mais do que ninguém conhece a minha alma. Mas ela é sempre uma misteriosa criança, minha vida... Como vês, amorzinho, estou dodói do coração. Proteja-me, rainha da minha alma! Visão absoluta da transcendência humana!
Tudo isso para querer apenas refletir que o amor supera todas as expectativas e expressar minha gratidão pela tarde mais lírica da minha vida e por deixares viável o castelinho cor de rosa!