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Artigos-->WOODSTOCK E OUTROS ASSUNTOS -- 10/08/2010 - 14:22 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
WOODSTOCK E OUTROS ASSUNTOS



Meu filho, o Glauber, gravou por acaso num DVD o show musical intitulado: “Woodstock 3 days of peace and music”. Foi para mim uma extraordinária surpresa. Sim, porque na época do Woodstock, em 1968, eu jovem e cheio de vida, amante do rock, desejava ardentemente viajar aos EUA mesmo de modo clandestino para participar dançando, pulando e bebendo com aquela enorme multidão do Woodstock. Cheguei a ter um contato com os hippies acampados numa praça num bairro distante do centro da capital paulista, que preparavam uma viagem clandestina para os EUA, através de um barco grande que sairia da Bahia. Contudo, minha grana não chegava ao total exigido e fui dispensado pelo pessoal hippie.



Fiquei magoado por não ter assistido o melhor e maior show do século por causa de alguns cruzeiros a mais que eu não possuía. Porém, nunca tinha imaginado que aquele concerto ao ar livre, numa fazenda nos EUA, fora totalmente gravado com o som e a imagem limpa e colorida da então capacitada tecnologia norte-americana. Agora quando tenho saudades dos rocks românticos dos americanos basta acionar a TV acoplada ao DVD e vejo o Jimi Hendrix dentro de minha sala tocando e cantando com sua mágica guitarra branca, vestindo uma roupa libertária e colorida à maneira hippie da época. Assisto a Janis Joplin com seus gritinhos agudos e roucos protestando veementemente contra a guerra do Vietnã. O som das guitarras é emocionante e não sabemos se os gritos são das guitarras ou do próprio Jimi Hendrix. É, não teremos “nevermore” outro jovem guitarrista tão competente capaz de tocar o hino nacional dos EUA de modo emocionante, claro e limpo e com uma facilidade que surpreende, além de emitir através da guitarra os sons nostálgicos de protestos contras as guerras daquela época, que consumiram a vida de muitos jovens. A guitarra de Jimi Hendrix não calou para sempre está viva.



A Copa do Mundo está chegando aos jogos finais na África do Sul. Foi realmente uma festa sem precedentes para aquele país sofrido, maltratado e sombrio dos tempos do apartheid. Foi o país que mais sofreu a vergonhosa discriminação entre a sociedade de brancos e negros, até que um herói chamado Nelson Mandela, um homem de grande envergadura moral calou muitas autoridades em muitos países, levantando um dos maiores NÃO da história da civilização. Um NÃO bem maior do que o próprio país. Mandela conseguiu depois de muitos sofrimentos a união de brancos e negros, provando ao mundo que todos nós somos iguais e que esta igualdade é solene e definitivamente correta e aprovada por todos, agregada a uma maioria e não a uma enxovalhada minoria. O apartheid existiu em todos os países do mundo, principalmente nos países americanos como o Brasil.



Ainda hoje existe uma discriminação disfarçada em nosso país, quando até o governo decreta solenemente cotas para negros e índios, em detrimento da minoria branca, conforme diz Marcio Salgues, em seu artigo “Racismo Institucionalizado”. Hoje tudo é diferente fora do Brasil. O progresso acelerado trouxe um dinamismo às avançadas sociedades de língua inglesa, enquanto nós ainda vegetamos em conseqüência de políticos malfeitores que infestam os poderes públicos e ainda engatinhamos em providências com medidas pouco satisfatórias e paliativas como “fichas sujas”. O lugar de ladrão é na cadeia, mas no Brasil o político nunca foi considerado um ladrão e sim uma “santíssima” criatura.



Aqui em Jaú o burgomestre se mandou para a África do sul assistir a copa. Não entendo o porquê de um gerente desta importante cidade perde seu tempo assistindo a Copa do Mundo que já encheu os picuás, quando poderia vê-la pela TV. É, está provado que o “homi” não dá a mínima para a cidade que confiou nele através do voto. Graças a Deus não votei nele! Tenho conversado com muitos eleitores arrependidos. A gente não sabe quantos são porque arrependimento não mata, mas conserta. A verdade é que este burgomestre não aprecia muito Jaú, ou as amizades jauenses.



E assim por qualquer motivo bate asas e vai viajar por divertimentos na Copa do Mundo, em sendo um motivo banal porque não dá dinheiro para ninguém, somente para os jogadores que já navegam em dinheiro. Até parece que nunca passeou na vida e agora que é um burgomestre está desforrando. Vejam o Lula lá: viaja mais do que andorinha e sempre são viagens inúteis pagas por nós, brasileiros, mais “otarianos” do que brasileiros. A gente acaba ficando com saudades da “Coisa”, o qual está desesperado para ser deputado estadual a fim de ganhar aquele gordo salário pago por nós, os otarianos. Mas, existem candidatos mais humildes e com vontade de produzir algo de bom para sociedade. É só escolher!



(artigo publicado no jornal "Comércio do Jahu" alguns dias antes do término daquele espetacular evento)



Jeovah de Moura Nunes

Escritor e jornalista, autor de “Versos à Revelia” entre outros livros.













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