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Artigos-->LEI DO CÃO 2 -- 18/08/2010 - 09:59 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LEI DO CÃO 2



São pelas vítimas dos criminosos que escrevo esta segunda matéria rogando pelo endurecimento das leis, já que outros articulistas em todo o país têm receio de fazê-lo, com exceção de um homem corajoso aqui de Jaú, chamado Paulo Negraes. Os assaltos, os roubos, furtos, as matanças generalizadas de cidadãos indefesos por todo o Brasil continuam sendo uma rotina. Para a família que perdeu um ente querido não é mais rotina, é a verdade de que o povo transformou-se em gado para o abate. Nós estamos perdidos simplesmente pela falta de reclamações ou de cobranças das autoridades de um empenho maior com referência às essas tacanhas, maternais e angelicais leis deixando nós, povo, à mercê da fúria dos criminosos, os quais matam por prazer.

Esta situação existe porque são poucos com a coragem de reclamar, com exceção deste articulista, que há muito já o faz. Vai surgindo em certos jornalistas – como ocorreu com o Datena e o Paulo Negraes – uma visão mais preocupante da triste tragédia brasileira movida exatamente em razão de leis absurdas, criadas por políticos fajutos para satisfazerem a roubalheira deles políticos. O cidadão comum tem a opinião de que o assalto é coisa normal e natural. E aí vem uma preocupação irrisória e amarela: “desde que não aconteça comigo”. Mas, acabará acontecendo. Nossas leis são favoráveis à criminalidade simplesmente porque são demasiadamente mansas, dando ao bandido a certeza da impunidade. Nada mudou desde o século passado, vigorando vergonhosamente um Código Penal brasiliano que dá sustentabilidade aos políticos ladrões deste país em incontáveis quantidades. Aliás, nos tempos do império havia a pena de morte e a prisão perpétua, bem por isto o número de criminosos era pequeno. Hoje esse código vergonhoso, prejudica as vítimas e cresce e se estende por todos os rincões a liberdade de roubar e matar sem culpas no cartório, uma vez que o criminoso é preso e em pouco tempo sai livremente da prisão, ou para a lambança da mamãezinha, ou para recomeçar sua vida de crimes. É ou não é o cúmulo da vergonha nacional? Se é que a nacionalidade tem vergonha! Não tem. Se tivesse as leis penais seriam iguaiszinhas às leis norte-americanas, onde o criminoso sabe que a prisão perpétua e a pena de morte andam juntas nos tribunais de lá. Aqui a lei acaricia o verdugo que rouba, estupra e mata, principalmente quando é menor.

Não há em hipótese alguma a sombra da mudança. O país gosta e aprecia essa situação vergonhosa e dolorosa, desde que alguns cidadãos políticos não sejam as vítimas. Quando ocorre a violência do assalto ao cidadão que “ama o Brasil”, principalmente agora em época de Copa do Mundo, há uma descoberta da insegurança no país. Então a vítima passa a pensar como tenho pensado e a ficha acaba caindo para essa vítima. A polícia não dá conta do excesso de criminalidade. É um caso atrás do outro. O Brasil corre o risco de se transformar num país de criminosos, posto que até uma boa porcentagem de políticos é essencialmente de criminosos, acostumados a roubarem da população que vota neles. A diferença entre nós e a Somália é que lá se rouba para sobreviver. Aqui, rouba-se para pular carnaval, festejar a Copa do Mundo e quaisquer outras imbecilidades. O tráfico de drogas já se tornou absoluto em sendo a maior causa da criminalidade. O governo brasileiro do PT nada fez contra essa anomalia social, mesmo porque o próprio presidente Lula, amigo de Chavez, não teve a coragem de renegar as Farc colombianas, um exército que luta em prol das drogas. Nosso país, se é que seja nosso, está nas mãos do narcotráfico. Vai-se transformando num pesadelo.

Não há futuro para qualquer país que adote as drogas como sendo um efeito que causa uma conseqüência na destruição de vidas. O Brasil é atualmente o paraíso das drogas. E não há política governamental com ênfase no combate mais acirrado. Principalmente quando temos um governante que apóia Hugo Chaves, um presidente com visões hitlerista. Temos também próximo às nossas fronteiras as Farc colombianas. Volto a lembrar das eleições deste ano. É a grande oportunidade e serventia do eleitor votar em quem jure pela mamãezinha dele que irá combater os cartéis das drogas neste país. Mas, não acredito nisto. O povo como sempre votará nos políticos que estão interessados apenas em roubarem o dinheiro deste mesmo povo. Povo que só descobre o que é o Brasil quando é assaltado e em segundos, ou minutos cai no chão com uma bala na cabeça.



Jeovah de Moura Nunes

escritor e jornalista, autor de “Memórias de um camelô” entre outros livros.



















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