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Artigos-->O DIABO -- 24/08/2010 - 14:34 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O DIABO



(“Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós, os doze? E um de vós é diabo.”) – (João, 6:70).



“Quando a teologia se reporta ao diabo, o crente imagina de imediato, o senhor absoluto do mal, dominando num inferno sem-fim. Na concepção do aprendiz, a região amaldiçoada localiza-se em esfera distante, no seio de tormentosas trevas. Sim, as zonas purgatoriais são inúmeras e sombrias, terríveis e dolorosas, entretanto, consoantes à afirmativa do próprio Jesus, o diabo partilhava os serviços apostólicos, permanecia junto dos aprendizes e um deles se constituíra em representação do próprio gênio infernal. Basta isto para que nos informemos de que o termo “diabo” não indicava, no conceito do Mestre, um gigante de perversidade, poderoso e eterno, no espaço e no tempo. Designa o próprio homem, quando algemado às torpitudes do sentimento inferior. Daí concluirmos que cada criatura humana apresenta certa percentagem de expressão diabólica na parte inferior da personalidade. Satanás simbolizará então a força contrária ao bem. Quando o homem o descobre, no vasto mundo de si mesmo, compreende o mal, dá-lhe combate, evita o inferno íntimo e desenvolve as qualidades divinas que o elevam à espiritualidade superior. Grandes multidões mergulham em desesperos seculares, porque não conseguiram ainda identificar semelhante verdade. E comentando esta passagem de João, somos compelidos a ponderar: - Se, entre os doze apóstolos, um havia que se convertera em diabo, não obstante a missão divina do círculo que se destinava à transformação do mundo, quantos existirão em cada grupo de homens comuns na Terra?”.



O texto acima, entre aspas, é de autoria do Espírito Emmanuel, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, constante no livro “Pão Nosso”, texto de número 164, página 339. Resolvi colocar este vigoroso texto porque estamos vivendo nestes últimos anos violências das mais cruéis e só visualizadas nas guerras, além dos diabólicos esquemas de corrupções principalmente nos meios das autoridades políticas. E isto está acontecendo no Brasil, um país que sempre se gabou de ser pacífico, religioso e apegado ao cristianismo. Emmanuel ponderou que se entre doze apóstolos havia um diabo, apesar da divina missão, quantos existirão em cada grupo de homens comuns? Eu diria que os diabos em um agrupamento gigantesco como o Brasil daria para formar outro Brasil só de diabos. Inocentes são mortos diariamente por indivíduos sem alma e sem coração. Mata-se a troco de nada e o governo mata muita gente de fome, ou deixa-os a mercê das necessidades prementes conforme vemos nos grandes lixões e este mesmo povo ainda aprova estas “coisas diabólicas” no poder. O fato é que os diabos brasileiros ficam na impunidade e os santos são sacrificados. O pobre é assediado e roubado pelos diabos, que permanecem impunes em razão das leis mais fajutas do mundo.



Diante da necessidade urgente de leis mais severas, que jamais virão, em razão principalmente do falso conceito brasileiro republicano-moralista, ou enganador, visto que os políticos muitos deles são verdadeiros bandidos com caras de anjos e não são punidos é onde assistimos cenas comuns de roubos, de distribuição de dinheiro vivo carregado dentro de cuecas, meias e bolsos. São os atestados de que este país abriga ladrões aos montes, ou os “diabos” em grande profusão. Ladrões estes, que por serem políticos permanecem impunes e até regressam com a maior cara de pau para novas eleições e o povo, também diabólico, gosta e os elege novamente. O pobre fica numa encruzilhada entre a honestidade e a desonestidade e se resolve cair na criminalidade, tão comum entre os políticos, aí então o caldo engrossa. O pobre é preso, apanha como um cachorro e paga penas severas, enquanto o político-ladrão fica na boa vida e é eleito sempre que ele queira.



O povo merece tudo isto porque afinal até hoje não passa de gado vacum tocado e levado pelos políticos à qualquer lugar, numa enganação nem mesmo praticada pelos antigos romanos. No país do futebol e carnaval somos testemunhas de que isto está mais para a desgraça de um povo do que para a infelicidade de vivermos num lugar não sério e de homens não sérios, principalmente os que usufruem o poder.



Aos meus caros leitores deixo aqui o meu abraço neste Natal de 2009, pedindo escusas por esta matéria nada natalina, porém verdadeira.



(publicado em 15 de dezembro de 2009. no jornal "Comércio do Jahu", página 2)



O site do jornal é: www.comerciodojahu.com.br

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