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Artigos-->Caos sem Fim -- 06/09/2010 - 08:54 (Arlindo de Melo Freire) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caos sem Fim



Arlindo Freire









A questão indígena no Brasil continua sendo um desafio cultural, histórico e político fazendo o desenho da civilização do caos, no decorrer de todo o tempo posterior à descoberta ou dominação do território brasileiro.

Na passagem das vinte gerações - ainda não tivemos como resolver este impasse de profundidade talvez absoluta para o bom-senso e a inteligência de quem faz ou indica os caminhos da civilização que pretendemos fazer.

Esta concepção é resultante do abandono em que vivem os povos das matas e florestas, principalmente os que ainda estão isolados e praticam o suicídio diante da miséria em que se encontram.

Entre as formas de exclusão dos indígenas - uma delas vem sendo caracterizada pela mentalidade intelectual da burguesia, segundo a qual eles são uma minoria de pouca importância no conjunto da população brasileira, daí por que não existe o tratamento adequado.

Esta indiferença ou alienação insiste e persiste na mentalidade brasileira adquirida na sub-cultura dos colonizadores que deixaram os seus países durante a Guerra dos 100 Anos na Europa - quando aqueles povos "civilizados" estavam na decadência que foi recuperada na exploração das Américas.

Em seguida ou depois da fase colonialista - os chamados "brasilianos", apenas deram prosseguimento aos costumes e hábitos recebidos e impostos pelos europeus - perseguição e extermínio dos nativos que resistiram ao domínio de sua natureza.

Nos séculos 16 e 17 - as figuras de maior projeção do Brasil - fazendo a defesa de seus interesses econômicos e políticos, foram unânimes em preservar as suas boas relações com os governantes de então, pois dessa forma podiam garantir os seus bens materiais - terras, títulos, prestígio, atividades comerciais, garantia de segurança, proteção de vida, além de numerosos outros benefícios.

Pela concessão de terras, desde as capitanias hereditárias, teve continuidade o regime de dominação, pelo qual vieram as agressões aos povos naturais: perseguição, expulsão, exclusão e extinção dos seres humanos "sem fé e sem alma", pelo fato de viverem distantes das cidades.

Naquela oportunidade, os homens e mulheres do Velho Mundo desconheciam as raízes de suas origens - revelavam a ignorância sobre o estágio da sua condição primitiva na Europa, ou seja - consciência de que os seus descendentes passaram pela mesma situação indígena, inclusive a antropofagia, canibalismo nas regiões européias mais expressivas de então.

Estas são as raízes que adquirimos para a formação do Brasil que ingressa no século 21, sem, ainda saber para onde vai e tampouco os caminhos trilhados durante o seu passado de 500 anos de pequena projeção no cenário da história

feita na escuridão do tempo.

Nessa minoria de mulheres, homens e crianças felizmente conseguimos manter um plano de vida com leitura, estudo e pesquisa, no decorrer dos últimos 40 anos, visando conhecer o problema em questão, ao mesmo tempo em que fazemos as nossas conclusões para que sejam levadas aos leitores.

Com esta intenção - acreditamos que amanhã - os brasileiros conheçam as suas origens e saibam respeita-las, admira-las e preserva-las, de modo coerente e digno, ao lado da cultura indígena. Ver Ensaios. Fim.

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