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Artigos-->Liberdade para os seqüestradores! -- 05/02/2002 - 06:51 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Tiro pela culatra



http://www.estado.estadao.com.br/editorias/02/02/04/editoriais001.html



O desfecho feliz, após 53 dias, do seqüestro do publicitário Washington Olivetto, libertado sábado à noite sem pagamento de resgate, pode ter o efeito de um tiro saído pela culatra do Partido dos Trabalhadores (PT), que tanto esforço fez em atribuir vínculos político-ideológicos aos crimes brutais que vitimaram seus correligionários, os prefeitos Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, de Campinas, e Celso Daniel, de Santo André.



É que, enquanto as investigações, até agora, não indicam qualquer motivação de natureza política nas covardes execuções dos dois prefeitos, no caso do seqüestro do publicitário há indícios de que algum vínculo desse tipo existe e, convenhamos, de uma forma não muito favorável ao PT.



É que as ligações do seqüestro de Olivetto com o de Abílio Diniz parecem estar longe de restringir-se a números cabalísticos - dois dias 11 de dezembro separados por exatos 13 anos. Já antes de descobrir o sítio de Serra Negra onde foram presos seis integrantes do grupo de seqüestradores do publicitário, a polícia recebera a informação de uma testemunha, que reconhecera, por fotografia, entre os participantes da falsa blitz da Polícia Federal que levara Olivetto, uma mulher que participara do seqüestro de Diniz - e que também teve participação nos seqüestros de outros dois publicitários, Luis Salles e Geraldo Alonso. Acresce que os seis seqüestradores estrangeiros presos em Serra Negra (ao que parece na maioria chilenos, com passaportes falsos argentinos), entre os quais estava o líder do grupo, admitiram à polícia conhecer Humberto Paz, o argentino que liderou o seqüestro do dono do Pão de Açúcar, ocorrido em 1989.



O grupo que seqüestrou o empresário Abílio Diniz alegou que exigia o resgate de US$ 30 milhões para financiar atividades "revolucionárias" na América Central e por isso mereceu "tratamento especial" por parte do PT e da Igreja progressista. Provavelmente em busca das mesmas "atenuantes", o grupo que seqüestrou o publicitário Washington Olivetto teria declarado à polícia que o resgate de US$ 10 milhões seria para financiar operações das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Popular, os principais grupos da guerrilha colombiana.



É de se recordar que os seqüestradores de Abílio Diniz deixaram de cumprir integralmente suas penas no Brasil, conseguindo transferência para seus países de origem, graças à intensa pressão exercida sobre o governo por militantes dos "direitos humanos" pertencentes ao Partido dos Trabalhadores, à frente dos quais estava o senador Eduardo Suplicy e por dirigentes da "Igreja Progressista", liderada pelo então cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns. Será que essas mesmas forças políticas, hoje, estarão igualmente preocupadas em que se respeitem ao máximo os "direitos" desses seqüestradores "políticos" estrangeiros?



É verdade que não se pode descartar a possibilidade - independentemente de motivações políticas - de o próspero negócio dos seqüestros, que no Brasil já oferece o máximo de rentabilidade com o mínimo de risco, estar atraindo "investidores" estrangeiros. De qualquer forma, é bom que se esteja, de fato, atento aos vínculos políticos dessa modalidade criminosa, e agora da perspectiva correta, isto é, aos vínculos que se referem aos efeitos "eleitorais" da luta entre as autoridades estaduais e o crime organizado.



Nesse sentido, não há dúvida de que a polícia de São Paulo mostrou uma eficiência nova, a indicar que estava, mesmo, um tanto entorpecida, especialmente quanto ao crescimento avassalador desse tipo de crime no Estado - 324% no ano passado, em relação ao ano anterior. Mesmo que a descoberta do sítio em Serra Negra tenha decorrido da feliz denúncia feita a partir das desconfianças de seu locador, foi a mobilização geral do aparelho policial que fez com que rapidamente se ligassem as peças das investigações, chegando-se aos bandidos. É que a estrutura da polícia paulista começou a se organizar, eficazmente, no combate aos seqüestros, pelo menos desde agosto do ano passado, após o caso que envolveu a estudante Patricia Abravanel e seu pai, o apresentador Silvio Santos, mas, principalmente, depois que o PT começou a explorar politicamente as tragédias de Campinas e Santo André.



Muitos cativeiros foram estourados e dezenas de casos têm sido esclarecidos.



É fundamental que este esforço se intensifique - embora o PT já não possa se beneficiar das deficiências da polícia -, para que venham dias mais tranqüilos para nossa população."



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Por isso, para que o PT tenha um mínimo de coerência, Eduardo Suplão deverá pedir imediatamente a libertação dos seqüestradores de Olivetto. Com as bênçãos de Dom Arns.



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