Número do Registro de Direito Autoral:130951675801235800
“O Itamaraty não sabe dizer não a Lulla. Isso cria situações como as que envolveram o Brasil e o Irã. Não há benefício algum em aproximar-se do Irã, muito menos em nível presidencial. Ahmadinejad é líder de um regime teocrático. Violento e isolado.” (Roberto Abdenur. Ex-embaixador do
Brasil nos Estados Unidos)
O “The Wall Street Journal”, em julho de 2005, editou reportagem sobre as atividades do Centro Islâmico em Munique. Stefan Meining, historiador alemão, entrevistado pela reportagem, disse: “Se você quer entender a estrutura do Islã político, precisa considerar o que aconteceu em Munique.”
E o que aconteceu em Munique? Segundo ele, historiador alemão, a mesquita de Munique foi fundada por muçulmanos nazistas que se estabeleceram na Alemanha Ocidental depois da guerra. Pertenciam ao mais de um milhão de refugiados das repúblicas soviéticas, transferidos para o Ocidente por ordem do comando nazista, visando protegê-los do avanço do Exército Soviético.
A reportagem/artigo do TWSJ afirma que o primeiro líder da mesquita era natural do Uzbequistão. Chamava-se Nurredin Nakibhidscha Namangani. Serviu a SS nazista enquanto líder espiritual muçulmano. Participou do extermínio no Gueto de Varsóvia e da repressão à revolta judaica em 1943.
Said Ramadan, líder da Irmandade Mulçulmana Egípcia, participou da conferência de 1958, organizada por Namangani e seus corregilionários muçulmanos. Todos nazistas. Objetivo: angariar recursos financeiros para a construção da mesquita. A irmandade muçulmana assumiu o controle dela em 1960, transformada em patrimônio financeiro saudita e sírio, visando a propagação da ideologia islãmico-fascista. A reportagem afirma a convocação para a jihad (guerra santa) visando a dominação do mundo ocidental.
Mathias Kuntzel, cientista político alemão, em seu livro “Islamic anti-Semitism and its Nazi Roots” (“O anti-semitismo islâmico e suas raízes nazistas”) garante que a Irmandade Muçulmana que gerou a Fatah da Organização de Libertação da Palestina (OLP), a Al Qaeda, o Hamas e a Jihad Islâmica egípcia, deve sua afirmação ideológica às raízes pseudofilosóficas do nazismo.
O líder e intérprete oficial da lei islâmica de Jerusalém, Amin el-Husseini, na década de trinta, iniciou uma guerra contra os “yishuv” (assentamentos) judaicos na Palestina. Solicitou apoio financeiro aos nazista e começou a obtê-lo em 1937. Entre 1936 e 1939, as tropas terroristas de Husseini assassinaram 415 judeus. Não fosse o apoio financeiro dos nazistas, segundo o próprio Husseini, seus assaltos aos assentamentos judeus teriam cessado em 1937. As tropas de Husseini usavam a saudação nazi e vestiam os uniformes da juventude hitlerista.
Hitler acreditava que, se eliminasse os judeus, a dominação nazista se estenderia facilmente por todo o mundo. São do Führer alemão as afirmativas: “A luta pelo controle do mundo será travada exclusivamente entre alemães e judeus. O resto é fachada e ilusão... Vocês verão que precisaremos de pouco tempo para reorientar os conceitos e critérios do mundo inteiro pura e simplesmente pelo ataque ao judaísmo.”
Louis Pauwels e Jacques Bergier, autores do livro O Despertar dos Mágicos, acreditavam que o nazismo era consequência de uma sociedade místico-política que supostamente acreditava na Terra Oca e na presença real do Superior Desconhecido, assim como nos Gigantes da era secundária. Essa sociedade promovia expedições em busca do Graal, e julgava poder vencer o exército soviético e o frio da planície russa, por meio de sacrifícios rituais. Por pouco essa sociedade chega primeiro à arma de fissão nuclear, tipo balístico, com 60 kg. de urânio-235.
O Projeto Manhattan permitiu aos Estados Unidos decretar o rendimento incondicional do Império do Japão , após o bombardeamento de Hiroshima (140 mil mortos) e Nagazaki (80 mil). Esses números aterradores não contabilizam as mortes posteriores das vítimas de radiação. Se os países do Eixo tivessem chegado à bomba primeiro, não há dúvida que Hitler a teria usado contra países Aliados.
Em 1942 Husseini fugiu para a Alemanha após comandar um atentado pró-nazista em Bagdá. Ele passou o resto do conflito treinando uma tropa de jihadis formada por muçulmanos bósnios e incitando o mundo árabe à participação na peleja contra os Aliados. Participou do Holocausto. Planejou a construção do campo de extermínio em Nablus ( & 1606;& 1575;& 1576;& 1604;& 1587; em árabe; & 1513;& 1499;& 1501; em hebraico, Shechem ou Sichem) cidade da Cisjordânia com 134.100 habitantes (2006), habitada principalmente por palestinos, com cerca de 300 samaritanos.
Hitler acreditava que os judeus eram a fonte de todos os males do mundo. Essa crença tornou-se para os nacionalistas árabes e islâmicos uma espécie de segunda natureza. Em 2002 Mounir al-Moutassadeq, colaborador nos sequestros dos aviões usados nos atentados de 11 de setembro, assim descreveu Muhammad Atta, líder dos 19 terroristas da Al-Qaeda que na manhã daquele dia assassinou 2996 pessoas que nelas se encontravam:
“A visão de mundo dele (Atta) era a mesma do nacional-socialismo. Estava convencido de que os judeus estão determinados à conquista e dominação do mundo. Ele acreditava que Nova York, centro da comunidade judaica mundial, era o Inimigo Número Um.”
Farta documentação histórica atesta sobre as raízes fascistas do nacional-socialismo islãmico. A Irmandade muçulmana, em cooperação com os nazistas, construiu o Centro Islâmico de Munique.
As pessoas com boa memória lembram do Massacre de Munique durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972. Em 5 de Setembro, 11 membros da equipe olímpica de Israel foram feitos reféns do grupo terrorista palestino Setembro Negro: Moshe Weinberg, Yaakov Springer, Mark Slavin, Kahat Shor, Amitsur Shapira, Andrei Schpitzer, Joseph Romano, Eliezer Halfin, Joseph Gottfreund, Ze`ev Friedman e David Berger foram assassinados gradativamente, durante o sequestro.
O chefe da Autoridade Palestina (AP) Mahmoud Abbas, sucessor de Yasser Arafat (sectário de Houssein) subscreveu sua dissertação de doutorado argumentando sobre a inexistência do Holocausto, e justificando a política genocida do nazismo.
E é aí que o bicho pega para a simpatia do Presidente analfabeto com relação à sua amizade com Ahmadinejad. Este, também nega a evidência do Holocausto. O Führer dos analfabetos, ingênuo de carteirinha, confunde muitas situações da diplomacia, aparentemente fáceis de interpretar, com a veleidade de suas simplificações simplórias:
Evidente que o país não deve isentar-se de manter relações diplomáticas com países tradicionalmente violadores dos direitos humanos, tal como o Irã. Mas, por que defender o ditador iraniano e suas ambições nucleares? Porque Lulla L O S T identifica-se plenamente com as aspirações de domínio, poder e riqueza, com as controversas declarações da política interna populista do ditador iraniano. E, pior, reproduz sua verborragia cheia de empáfia, relativamente a supostas conquistas políticas de seu governo, devidas, principalmente, à política econômica do governo de seus antecessores (FHC e Itamar Franco).
Quanto ao anti-seminismo genocida de seu propalado amigo do peito, Ahmadinejad, Lulla L O S T não diz uma única palavra. Sintomático. Em filosofia sintoma é indício de estado de mudanças ocultas. Produzidas por lesão ou perturbação funcional. Basta olhar seu gestual discursivo. A tonalidade fanatizada de suas supostas certezas. À semelhança com o “Outro” não é mera coincidência.