Ia o moleque pela mão da mamãezinha e, de repente, indaga:
- Mãe, vovô diz que o mundo é GRANDE. Não dá para se ver, mas no almoço ele me deu uma macã e disse que era GRANDE. Mas a maçã eu posso ver inteirinha, até comi.
Afinal, mãe, o que é uma coisa GRANDE?
- Ora, meu filho, o que não é GRANDE... é PEQUENO!
PEQUENO, entende? Uma coisa, assim, que quase não se vê, insignificante, algo sem o menor valor...
O filho, não satisfeito com a resposta, argumentou:
- Então, um brilhantezinho, aquele de botar no anel, não vale nada, mãe? Então por que é tão caro?
A mulher, toda orgulhosa, da observação inteligente do filhote, respondeu:
- É, meu filho, você tem toda a razão. Tem mesmo!
Mas a idéia de PEQUENO, não se refere, necessariamente, ao tamanho do "objeto". Por exemplo: há o homem PEQUENO, pela sua estatura.
E há o PEQUENO homem, pelo seu pouco valor, sua insignificância, seu caráter fraco, seus argumentos patéticos, compreende?
- Ah! Agora compreendo...
Há o PEQUENO, de pequenininho, e o PEQUENO de GRANDE OTÁRIO!