Leio no Comércio de 15 de janeiro: “Mantega anuncia que o mínimo vai a 545 reais”. O cara não tem mesmo vergonha na cara ao dizer isto. Significa basicamente investimentos no aumento da miséria, ou seja: vamos assistir mais um desgoverno petista aumentando mais a miséria deplorável do povo brasileiro, cuja maioria sempre viveu na pobreza. Este é ou não é o país da enganação governamental? No entanto, para eles não existem enganações quando ganham os salários milionários, que ninguém pode mexer, ou reclamar. Este é o partido dos Trabalhadores, que engana até a Mãe Pátria, além de enganar o povo. E tudo é planejado junto com as tais centrais sindicais, que também deve odiar o povo pobre deste país. Ainda tiveram a pachorra de aumentar para 545 reais quando o valor seria de 543 reais “para facilitar o saque nos caixas eletrônicos”. O novo mínimo valerá a partir de fevereiro, mas somente será pago em março. Quê bacana, hein? Como é bom judiar do povo? Cada dia que passa se vêem esses nossos falsos políticos como verdadeiros gângsteres. Do jeito que estão fazendo a coisa funcionar parece que só vai ter resultados daqui um ano. Ou seja: vale para fevereiro, mas será pago em março, ou em abril, ou maio, ou em junho... Quem sabe no dia de São Nunca!
A politicalha brasileira quer mesmo é ver o pobre chorar e morrer de fome, sem nenhum verdadeiro e concreto auxílio. É a ajuda mais falsificada do mundo inteiro. Este novo governo é lenha que não queima, só faz fumaça. O anterior não queimava nem fazia fumaça, só enganava mesmo. E o povão adorou e adora ele. É, acho que apenas eu e mais ninguém detesta tudo isto. Apenas eu e a natureza já que esta última está violentamente com raiva do povo brasileiro. Buracos se abrem no solo e engolem vilas inteiras; tenebrosos deslizamentos mudam as paisagens paradisíacas e aproximadamente umas 700, ou mais pessoas perderam a vida. Mais um desmazelo, um desleixo governamental. A cronologia das tragédias brasileiras consta no Comércio do dia 15.01.11, página 15. Desde o ano de 1996 até este ano morreram um total de 2826 pessoas e mais de 500 mil desabrigados e atualmente o verão mal começou.
A capital paulista também é outro desmazelo terrível. Uma metrópole onde a chuva se torna perigosíssima. Paulistanos perdem seus carros novíssimos. Uns possui seguros, outros não têm nada de seguros e caem numa armadilha financeira. Mas, o pior de tudo é perder a vida gratuitamente, por conta de um poder público desmazelada, incompetente e sem boa vontade para trabalhar. O único trabalho desses políticos brasileiros é meter a mão no dinheiro público. Claro que a gente entende a existência de exceções únicas e raríssimas nesses meios políticos. Porém, a ladroeira hoje é muito concorrida. Não há um dia sem que deixássemos de ouvir notícias de roubalheiras nos poderes públicos de toda esfera: desde o municipal até ao poder supremo.
Para piorar os nossos governantes investem mais no aumento da miséria brasileira. Um salário mínimo mais miserável do mundo. E quem vive miseravelmente não tem condições de se educar em escolas, melhorar o padrão de vida, aprender e conhecer o comportamento da natureza em relação ao homem. Tudo feito errado só vai dar mesmo com os costados em meio aos barrancos cheios de lama. É quando o brasileiro sem estudo descobre que fora enganado em toda sua vida de pobre pelos políticos brasileiros, os quais quando não são ladrões são responsáveis pelas mortes de centenas de cidadãos de bem. Portanto, além de ladrões são também assassinos ao enganar inocentes condenados a morte ao serem colocados em barrancos arenosos e abismos profundos.
Leio no Comércio de 17 deste mês um texto do Advogado José Carlos Freitas de Cara onde diz o seguinte em seu artigo intitulado Os interesses próprios e homicidas: “A culpa é nossa! Por elegermos representantes que nos persuadem com promessas vazias. Quantos dos políticos das cidades afetadas pelas inundações não cooptaram votos mediante promessas de permitir moradias em lugares de riscos?"
É. A coisa fede e fede muito! José Carlos continua: “Pensem senhores: quantas leis ambientais foram alteradas para beneficiar os infratores? Quais os motivos de tais alterações, se não criaram novos institutos a favor dos interessados? Algumas vezes vimos órgãos de fiscalização com capacidade de ação? Quantas decisões dos poderes constituídos beneficiam os exploradores do nosso meio ambiente? Quantos milhares de hectares de florestas foram destruídos para a implementação de propriedades rurais e urbanização? A Mata Atlântica está indo para o brejo com pouco mais de 10%. Em breve será nossa amada e famosa floresta Amazônica secando e destruída indo também para o brejo. Somos ou não somos responsáveis por todas essas desgraças!
Embora tenha mudado alguns trechos no final do Artigo, que é para mim um grito de protesto do bacharel em Direito e Delegado de Polícia em Jaú, considero o trabalho de José Carlos Freitas de Cara uma obra de valor absoluto, já que são poucos os que defendem o meio ambiente neste país, principalmente o partido Verde.
Quantos gritos deverão ser dado para que os ouvidos moucos dos políticos se abram? Acho que a politicalha brasileira sequer tem ouvidos para ouvir, nem olhos para ver, nem mesmo um coração que ame este país! Eles amam mesmo é o dinheiro público ao transformar magicamente esse dinheiro em propriedade particular deles e os brasileiros pendurados em precipícios e as florestas e os animais deste país que se danem! Mas, a vingança sempre virá à cavalo e a natureza não está mais respeitando comezinhos, nem aqueles ainda nadando em ouro.
Jeovah de Moura Nunes
Escritor e jornalista. Autor de “A cebola não dá rosas” entre outros livros.
