De futuro, embora possa até prejudicar a minha tendência natural, que é afinal a impressão digitada da minha escrita, de futuro - escrevia - vou fazer um esforçozinho para escrever "português à brasileiro", por forma a que Vocês entendam sem equívoco o pensamento que dou à minha escrita. De fato, existe elogio em Portugal que é ofensa no Brasil, e vive-versa. Também existem, infelizmente em ambos os países, que se dizem irmãos (*), reacionarismos de monta que, sopre o vento como soprar, nem vale a pena considerá-los, porque são no fundo a bengala onde costumam se agarrar os manquinhos da escrita e estúpidos falhados do raciocínio, essa legião de cérebros imbecis que nos atiram com tudo que têm à mão, tentando nos acertar na cabeça. Aqui, felizmente, raro acertam, porque está provado que macaco não tem pontaria. Também está provado que quem meter mãozinha em bosta fica cheirando mal a si mesmo enquanto não esquecer que se borrou.
Assim de repente, também me estou lembrando que há quem me trate mal com desejo de me amar, doença psíquica que é muito comum na gentalha vulgar, que intenta estragar tudo quanto exclusivamente não possa ter de seu. É isto, reconheça-se, uma espécie de lepra mental sem espelho. Um sujeitinho destes nunca se vê a si mesmo por muito que alguém lhe coloque o vidrinho na frente: está cego de olhos abertos!
Entrei na Usina descontraído e sem preconceito. Afinal trata-se dum dos raros espaços democráticos que o mundo tem (tomem boa nota disto). A qualquer lado que você vá, encontra sempre alguém a tentar mandar em alguém, tal e qual como a "bestinha" usineira que se esfola por colocar regra policial a funcionar. Parece que não gosta nada da democracia total onde deveras os melhores irão ser consagrados. Ah, a "bestinha" não gosta, porque sabe de antemão que não pode.