Por cá, "neste cantinho à beira-mar plantado", a chama - toda aberta em charme - do pendor brasileiro veio "Arder" e aquecer o corpo na alma dos nossos festivais carnavalescos, sempre floridos - e já é tradicional - pelo sulfuroso ritmo do samba. Lilians para todos os gostos e medidas vieram do Brasil incendiar de intenso fervor o chorãozinho do nosso Fado, esse estoico resistente da tristeza, permanente em consolar a dor com dor, mas que nesta passada terça-feira louca se deu inteirinho a justificar o ditado: "tristeza não paga dívida", em brasileiro.
Os nossos televisores encheram-se de Brasil, demonstrando ao pai pequenino que o filhão está saudável de esplendor, embora se diga que as crises miolares lhe inundam a cabeça de azedos pronúncios e confrangedores fados sobre a aspiral coluna do futuro. Anda lá, grandalhão: suaste... agora enxuga o suor e prepara-te para a meditação bíblica: está aí a boca do lobo mau a babar-se de raiva e a cuspir luto!