Luz, Som e Dimensão... Patrocínio, transformou-se em LSD aos usineiros. Andam todos felizes e sorridentes, correndo pelos quatro cantos da tela de todos os computadores, achando-se o máximo por estarem devidamente patrocinados. Alguns vão dizer-me de invejoso... E daí? Talvez seja mais humano que todos os outros seres intocáveis, e também menos fútil que muitos, que andam por aí, ostentando pureza e supremacia, seja na forma de um patrocínio, ou em textos irreais e fantasiosos, escondidos por detrás de uma cortina de seiscentos pixels por segundo.
Não aceitarei represálias, já que fui o mais sincero possível, e desde que não mencionei nome algum, assumirei que a carapuça serviu-lhes, a todos aqueles que retratarem indignação com este artigo. Nem mesmo um bom jogo de palavras, em defesa ao próximo, poderão disfarçar a suspeita de uma conspiração.
A razão pela qual, comecei este artigo com uma justificativa, na forma de uma resposta concreta e possível, aos desgostosos com seu conteúdo, foi saber que este artigo estará sujeito a Pais-Trocínios, Teus-Trocínios, e até Meus-Trocínios.
Embora muito óbvias, desconfio que ninguém é familiarizado com estas três expressões. ...Então, eu explico. Todas derivam de um mesmo radical, e pelo que me consta, apenas duas foram de minha total responsabilidade, que aproveitando a existência da primeira derivação, utilizei-me dos mesmos conceitos, na criação das últimas duas.
Patrocínio... Seja meu, teu, ou do papai, são a mesma coisa; Inúteis na forma de apreciação, mas fortes no apelo de sua divulgação. Os textos expostos no quadro de patrocínio têm sua leitura consumada, desde o momento em que passarem para o estágio supremo, dentro do site. O paraíso literário, ou a consagração atiçada pela curiosidade popular, vieram na forma de sua exposição no quadro de patrocínio.
O posto mais avançado, uma comenda especial, uma nomeação inesperada, uma medalha de honra ao mérito, uma patente superior, supremacia comprovada, e até a comprovação de uma competência extraordinária. Aquela velha provocação de que: _Vocês, vão ver que me engolir...
Eu? Não! Não quero engolir o intragável... Talvez seja como comer quiabo, que quando se come uma vez, jamais pode-se recusar pela segunda. Talvez seja um vício difícil de largar, uma droga psico-literária, uma contravenção, ilegal, imoral e rica em calorias. Publicar um texto numa denominação especial e infalível, como num quadro de patrocínio. Possibilidades ilimitadas - Novas chances, experiências diferentes, deliberações, desmitificações, legalizações, perfeitas oportunidades para todos... Uma criação de uma nova ordem mundial, um novo conceito, uma nova legislação.
Uma nação em latrocínio, cheia de estelionatários – Não foi por isso, que sempre lutamos? Sei lá! Queria apenas, que alguém se esforçasse em dizer a verdade. Que alguém assumisse o que fez, sem calar-se como se não conhecesse as regras, nem a própria causa, ou calça, fundilhos... Cú! Seja lá de quem for...
Eu diria que fui, eu, sim! E daí? Fui eu... Fiz por que quis... Tive minhas razões, o que não significa, que também não tenha razões para mantê-las em segredo. Tenho todas as razões possíveis e imagináveis, mas são minhas razões. Deixo-lhes apenas, minhas declarações, afirmações, ou quem sabe; verdades... Não minhas razões, pois, estas ficarão escondidas no fundo dos meus baús, e jamais serão ditas em voz alta, nem mesmo escritas, pois, cabem apenas, a mim, e só.
Fui eu, sim! Eu fiz! Patrocinei meu próprio texto... Fiz por que quis. Mas fui eu, sim! Ninguém mais... É isso aí, não tenho admiradores especiais, nem fã algum, tão pouco leitores assíduos... Ninguém se emociona com o que eu escrevo... Também não me venham chamar de farsa. Seria uma farsa, se fizesse disso uma farsa, mas não o fiz, e antes disso revelei meus intuitos na forma de um artigo bem comportado. Não enfiei o dedo no nariz de ninguém, não fui intolerante, nem inflamei os eleitores, não fui desrespeitoso, não fui desonesto, nem mesmo indecente. Não sei apontar ninguém que tenha feito o que não disse que fez, Fui apenas verdadeiro, comigo e com os outros, que não me conhecem.
Fui até mesmo contido, pois, não tinha a intenção em ferir ninguém. Não estive aqui para vigiar nem apontar falhas alheias, mas sempre quis enumerá-las num quadro de patrocínio. Tenho isso como um direito meu, e defeito de todos aqui presentes. Um defeito em dizer não verdades, mas quem sempre diz a verdade, sempre tem sua mentiras perdidas, para que ninguém as encontre. Todos são hipócritas de uma maneira ou de outra. Até mesmo eu confesso ter sido hipócrita em algumas situações da vida. Confesso que até fui bastante irônico com este artigo, mas não tive a intenção de ferir sentimentos alheios.
A quem interessar possa: se a carapuça servir, eu já não posso fazer nada... Não quis dizer bem assim... Foi somente um modo de falar, não tem mesmo sentido... Foi uma fraqueza minha. Desculpem-me!
O Usina fica lindo assim... Todo Patrocínio!
ARTIGO PRA LER AO CONTRÁRIO -- 13/02/2002 – 12:33 (Bruno Freitas)