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Artigos-->Freira francesa relata cura de Parkinson atribuída ao papa -- 01/05/2011 - 17:45 (LUIZ ROBERTO TURATTI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








DEPOIMENTO



Freira francesa relata cura de Parkinson atribuída ao papa





Em foto de janeiro, freira Marie Simon-Pierre posa ao lado de

retrato do papa João Paulo II


MARIE SIMON-PIERRE




Estava sofrendo de mal de Parkinson. A doença foi diagnosticada em junho de 2001. Toda a metade esquerda do meu corpo fora afetada, o que me causava sérias dificuldades por eu ser canhota.



Passados três anos, os sintomas se agravaram: comecei a piorar dia após dia. Não conseguia mais escrever, não conseguia mais dirigir o carro a não ser em percursos muito curtos. Estava exausta.



Desde o diagnóstico, tinha dificuldade para ver João Paulo II na televisão. Mas me sentia muito próxima a ele em minhas orações e sabia que ele seria capaz de compreender o que eu vivia. Admirava sua força e coragem.



Em 2 de abril de 2005, o anúncio da morte de João Paulo II fez com que meu mundo desabasse: havia perdido o amigo que me compreendia. Surgiu-me a sensação de um grande vazio – mas ainda tinha a certeza de Sua presença viva.



Em 1.º de junho, eu já não aguentava: levantar-me e caminhar era uma luta. No dia seguinte, procurei minha superiora e lhe solicitei que me dispensasse do trabalho. Ela me pediu que resistisse até a festa da ascensão em Lourdes, em agosto, e acrescentou: “João Paulo II ainda não disse sua última palavra”.



Depois da oração noturna, passei pelo meu escritório antes de me recolher a meu quarto. Senti o desejo de apanhar uma caneta e escrever, como se me instruíssem a fazê-lo. Eram 21h30 ou 21h45.



Minha caligrafia estava perfeitamente legível: surpreendente! Acomodei-me em minha cama, atônita. Eram passados exatos dois meses do retorno de João Paulo II à morada do Pai. Acordei às 4h30, espantada por ter conseguido dormir.



Levantei-me rapidamente; meu corpo já não estava dolorido, a rigidez tinha desaparecido; e eu não me sentia mais a mesma, interiormente. Mais tarde, dei-me conta de que, enquanto caminhava, meu braço esquerdo se movia; já não permanecia imóvel, encostado ao corpo.



Em 7 de junho, meu neurologista se surpreendeu ao constatar a repentina desaparição de todos os sintomas da doença. No dia seguinte, a superiora-geral da ordem comunicou a toda a comunidade a graça concedida a nós.



Já se passaram dez meses desde que interrompi toda espécie de tratamento. Retomei o trabalho normalmente e não tenho dificuldade alguma para escrever ou guiar. A sensação é a de que renasci.



Hoje afirmo que o amigo que deixou nossa Terra continua muito próximo de meu coração. Que o Senhor tenha me concedido viver, por intercessão de João Paulo II, é um grande mistério; mas nada é impossível para Deus.



MARIE SIMON-PIERRE, 50, freira francesa, recebeu milagre atribuído a João Paulo II.



Depoimento ao site oficial da causa pela beatificação: http://www.karol-wojtyla.org/



Tradução de PAULO MIGLIACCI



Fonte: FOLHA DE S. PAULO/Mundo, domingo, 01/05/2011, página A21.





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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”



LUIZ ROBERTO TURATTI.







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