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Artigos-->TRÂNSITO. -- 05/06/2011 - 13:38 (Ana Zélia da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131420481858904800
TRÂNSITO.

Ana Zélia



Carros apressados. Pessoas agitadas, rostos fechados...

O tempo passou a ser mais importante que a vida.

A solidariedade fenece, quando a vítima é o outro...



O delito ainda é culposo. Sua base é a NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA,

IMPERÍCIA.

Para a Lei. No trânsito não há dolo.

Os legisladores por certo não foram vítimas dos

“loucos” que usam a máquina.



Carros apressados.

Homens afobados. O tempo encurta e eles precisam vencê-lo.

Cabeças assassinas.

Um corpo estirado no asfalto, palco ideal.

Passam por cima, se vão.

O carro segue nada sofre.

O condutor fica impune.



A máquina é uma arma poderosa,

após os 80 kms. Sua vida corre perigo, não mais se domina.

O homem criou pistas especiais para as corridas,

Mas os complexados que não satisfeitos usam as estradas

Sem respeito algum, pelo irmão que tenta atravessá-la.



É uma criança, um idoso, seu filho, pai ou mãe. É a pressa.

Faz tempo os jornais noticiaram um fato real.

Um médico passa com seu carro apressado.

Uma pequena vítima jaz no chão estirado.



A multidão pede socorro.

_ Alguém ajude! Ele não para, segue adiante.

No hospital chega um ser inerte. Ele atende. É sua filha.

Se tivesse sido atendida antes, estaria apesar de tudo, viva.

A pressa foi mais forte que a morte.

Máquinas tão belas.

Mãos assassinas!

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx



Nota da autora- 19.07.1977 às 19 horas,

um louco do volante mata meu pai estupidamente,

o quebra todo, o deixa estirado no asfalto e

foge acelerando mais e mais seu veículo. Só Deus por testemunha,

o assassino deve dormir o sono dos anjos, nem se lembra que tirou a vida

de um trabalhador, meu pai era peixeiro e retornava do trabalho.

Tinha 67 anos, aposentado pela previdência, mas precisava sair de casa

às 22 horas e retornar às 4 da madrugada, dormia uns segundos

e ou ia pra feira ou colocava o tabuleiro repleto de peixes e percorria

a cidade, bairros isolados para sustentar a família.



Quanto vale uma vida? Até hoje continua tudo igual.

Os loucos nas ruas acelerando quando percebe que o transeunte

É uma criança ou um idoso. Meu Deus!

Manaus, 05.06.2011 (Ana Zélia





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