Há, sem dúvida, muitíssimas coisas sob os esconsos túneis desta vida que a tarimba da existência me ensinou a suportar. Se porventura não me tivesse submetido ao suplício de engolir em seco e sempre na direcção do caixotinho de lixo cerebral, decerto que os miolos teriam cedido à tentação da asneira irremissível.
Aos meus caros co-usineiros, entre os quais compartilho aqui as letras com não mais do que meia dúzia deles, direi que é para mim bastante doloroso sentir que os escritos são apresentados sob a ponta de lança da competição e lidos ao aconchego fétido da manta do preconceito, essa nojenta narcizista que para lá do seu próprio calor não sente mais nada. Ainda ando para perceber qual a delicada sensação do bogalho que aparece por mero caso pousado no assento dum trono, pior ainda do que a criada que toda se pavoneia defronte ao espelho da patroa ausente. Também não entendo o porquê dalguns de nós sermos acusados de coisas boas por dois ou três "merdeiros" que, tal qual moscas ao redor da evidência, se empertigam por não os deixarmos pousar à vontade e emerdarem a seu bel-prazer o jarro que tanto custou a florir. Vazios de sentido crítico equitativo, explícitos na demonstração da limitadíssima capacidade que pavoneiam e sem estofo cultural bastante para se enquadrarem nas questões que abordam, depressa cedem ao lugar comum da sua própria e indeclinável condição chã, que desonram tentados pelo salto fictício. Depois, passam o tempo a fazerem "merdices" uns aos outros, até chegarem à nobilíssima via do insulto que é normalmente a corôa de glória dos seus excelsos e "nobeis" escritos. Não sei se tal dá para rir ou chorar, mas lamento confrangido que tais indivíduos se vantem de serem brasileiros e falarem português!
Finalmente, meditando profundo sobre a sensibilidade usineira sob o zum-zum do mosquito que por aí andou, pergunto: é o Mascarilha que anda mascarado ou seremos nós todos?!