Relatório de 08/07/2011 – Abrigo Novo Pentecostes (de 10 às 11h15min)
Senhoras:
Maria Silvestre
Pérola
Hermínia
Dolores
Valdete
Maria José
Joana
Maria Rosa
Hermerina
Ascensão
Enfermeira: Vanda / Cozinheira: Delfina
Aquecimento: CD do Acervo Funarte / Villa-Lobos para Crianças - ouvimos (cantamos, dançamos e batemos palmas): "O castelo", "Có, có, có", "Carneirinho, carneirão", "Machadinha" e "Pai Francisco".
Histórias: As Fadas; O Rei Sapo; Os Desejos Ridículos; Rapunzel e O Pequeno Polegar (esta última não estava na programação, mas entrou porque deu tempo).
Qual história fez mais sucesso hoje? Talvez tenha sido a da Rapunzel, porque eu levei uns acessórios que incrementaram a contação. Minha filha fez, há algum tempo, uma Rapunzel de colher de pau, com trancinhas de lã amarela, olhos azuis daqueles de bicho de pelúcia, boca de E.V.A. vermelha, em forma de coração, e vestido cor-de-rosa com uma flor de renda bem no meio; fez uma bruxa e um príncipe também de colher de pau. A encenação agitou as senhoras, elas acharam aquelas novidades muito interessantes. Dona Valdete e dona Ascensão, que não enxergam, tatearam os bonecos com gosto.
Nessa história eu também me aventurei a cantar... pode? Pode sim, minha voz não é lá grande coisa, meu ritmo deixa muito a desejar, mas no contexto da narrativa – observando-se sempre o bom senso – não há censura, graças a Deus. E a música é sempre muito bem-vinda. Incluí as canções da Rapunzel que conheço e canto desde sempre, pois elas faziam parte da famosa Coleção Disquinho.
Vivo triste nesta torre
Onde a bruxa me prendeu
Todo mundo vive alegre
Todo mundo menos eu...
O texto utilizado faz parte de uma edição publicada em 1973, pela Editora Kuarup, com tradução do original “Märchen der Brüder Grimm”, feita por Verônica Sônia Kühle. Essa edição, que reúne texto, ilustrações e um complemento final intitulado “Comentando a história”, é uma verdadeira obra de arte.
Sabem de uma coisa? Decididamente, eu amo essas mulheres do Abrigo Novo Pentecostes! Quando expliquei a elas que nas duas próximas sextas-feiras (15 e 22 de julho) eu não iria contar histórias, pois tiraria uma semana de férias para passear um pouco com a minha filha, a impressão que tive é que eu estava muito mais macambúzia do que elas. Oh, vida, meu Deus! A questão do vínculo afetivo é realmente algo muito sério. Mas tudo bem, no dia 29 de julho, retomaremos a nossa caminhada.
Na janela do trem apareceu uma história tão linda... que agora eu vou contar! Bjs e até breve!
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