... esticou-se toda, a derrapar, para não bater contra aquela coluna de ferro toda pintada de vermelho, de boca aberta no cimo, como se estivesse admirada com a velocidade que aquela incansável corredora fizera até ali.
Depois, plácidamente, vomitou a carta e uma cenoura. A lebre apanhou tudo e pôs-se de novo a correr, mas de regresso à toca, para ler ansiosamente as notícias do imbecil do lebrão que já não ia há dois meses a casa.