Ela é forte, resistente ao vento, a seca, a poeira, quanto mais forte a seca mais bela ela fica; aparentemente frágil, delicada, meiga, sensível... quando nos aproximamos de sua pessoa física uma surpresa: é forte, firme, poderosa e fica dias a fio a enfeitar o jardim Alto Paraíso, a compartilhar a beleza da época com a floresta, digo com o cerrado, se destaca ao longe, não emudece com o vento, não enverga com a secura, ao invés da solidão que destaca toda sua formosura ela se torna a rainha mais visíel do cerrado... é impossível passar a metros de distância dela sem percebê-la e admirá-la!
A caliandra é uma flor típica do cerrado. Delicada e fina, ela nasce na época da seca, a maioria das vezes em lugares que não possui nenhum verde, nem nenhuma outra flor. Sensível, e forte. Nasceu uma no meu jardim! daí eu batizei ela de mamis (Paloma Lopes)
Ela está na capa do meu livro e dedico-o todas as pessoas, especialmente as mulheres: batalhadoras, humanas, resistentes as pressões, as repressões, as situações difíceis, as imposições da vida que o próprio ser humano provoca, aos incômodos e a superação, a crença de que a considerada pior fase poderá vir a ser reconhecida posteriormente como a melhor, é uma dialética difícil de ser entendida, mas, vivenciada se torna bem mais fácil; daí o agradecer todos os dias por tudo que nos acontece, certamente na hora certa, depois sempre virá a confirmação e a evolução espiritual e o reconhecimento e agradecimento a Deus por ter nos proporcionado aquela oportunidade e experiência!
