Se em alguns países, principalmente na África e nos países árabes, ainda se tem a impressão de estar na Idade Média em se tratando do direito das mulheres, nos países ocidentais elas continuam a colher vitórias. Claro que as conquistas variam de um país para outro, mas é inegável que elas continuam a ocorrer. Hoje ninguém se assusta mais ao ver uma mulher comandando uma nação, grandes instituições e até empresas multinacionais. As mulheres não só obtiveram direitos garantidos pelas leis como conquistaram aqueles que envolvem tabus, os quais lei alguma é capaz de derrubar. Na cultura ocidental, a mulher deixou de ser um ser inferior, que só serve para reproduzir, cuidar dos filhos e da casa e passou a ser tratada de igual para igual com os homens. O Brasil não é exceção. Temos inclusive uma mulher presidente (algo inédito), mulheres nos postos chaves da nação e ocupando cargos que até pouco tempo era restritos ao sexo masculino. Talvez o calcanhar de aquiles das conquistas femininas ainda seja a desigualdade salarial para os homens em se tratando do mesmo cargo. No entanto, essa diferença vem diminuindo gradualmente e em muitos casos a justiça trabalhista já assegura essa equiparação. Portanto, a mulher brasileira só tem o que comemorar nesse dia 8 de março. E se ainda falta algo a ser conquistado, certamente essas conquistas virão nos próximos anos.