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Artigos-->A morte da musa. -- 28/02/2002 - 18:40 (Daniel Fiúza Pequeno) |
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A morte da musa.
Autor: Daniel Fiuza
28/02/2002
Uma voz inaudível
Tosca sem conceito
Sua imagem sofrível
Perdeu meu respeito.
Ela era meu ar poético
Um referencial de vida
Perdeu o senso estético
Não é mais a escolhida.
Perdeu-se nas curvas
Dos enganos acalantos
Agora precisa de luvas
Para pegar os encantos.
Trocou o velho trinado
Por novo divertimento
Jogou o verso de lado
Desperdiçou o momento.
Fútil na sua outra escolha
Perdeu-se no seu orgulho
Encheu a casa de entulho
ela é frágil como a folha.
Com a face crua da vergonha
Embalando-se, ela sonha
Até que o mar revolto encolha
Canto efêmero dentro da bolha.
Matando o mais puro amor
Ela matou seu próprio coração
O seu verso não tem mais calor
Faltou poesia e a imaginação.
Nada mais sinto por essa mulher
Até a gratidão foi destruída
Por não sabe viver e ser querida
Agora e uma mulher qualquer.
Tudo dela foi riscado da memória
É como se nunca tivesse existido
Não vai mais fazer minha história
Do seu canto já estou esquecido.
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