Inicialmente quero agradecer à Albeartes, na pessoa de seu presidente, escritor José Bruno dos Santos, à TV Alvorada, na pessoa da senhora Rosa Lobo, às escritoras Maria de Carvalho Gonçalves e Lisete Napoleão, pelas brilhantes palavras sobre o nosso modesto trabalho, e a todos que colaborarm para o bom êxito desta solenidade.
Agradeço também aos escritores já devidamente nominados, que vieram de Parnaíba, Teresina e Brasília para prestigiar o nosso lançamento, bem como ao distinto público, que atendeu ao nosso chamamento,e aos protagonistas desta obra, que despreendidamente, autorizaram por escrito, para que autor escrevesse e editasse sua história.
Meus amigos e minhas amigas esta é a segunda vez que lanço livro aqui na bela e acolhedora cidade de Floriano, a querida Princesa do Sul, que sempre me acolheu de braços abertos.
O primeiro ocorreu em 2006, quando contando com o apoio da Albeartes, da TV Alvorada e de amigos, notadamente da musicista, poetisa, cantora e compositora Maria Carvalho, lançei o livro Geografia e História do Piauí para Estudantes – da Pré-História à Atualidade.
Graças a essa imprescindível colaboração e à boa acolhida dos florianenses, o lançamento reverteu-se de absoluto sucesso.
Agora, depois de seis anos, volto para lançar outra obra. A priori, vale ressaltar, que hoje (21-07-2012) eu deveria estar em Vitória do Espírito Santo participando das comemorações das bodas de ouro de meu irmão Raimundo com minha cunhada Terezinha. Vale ressaltar também, que o lançamento deste livro poderia ter acontecido, em primeira-mão, durante o 10° Salão do Livro do Piauí (Salipi), ocorrido no mês passado, em Teresina. No entanto, preferi fazer um avant-premiere, aqui na querida cidade de Floriano, para somente depois lançá-lo na capital, como também em Parnaíba, cujo agendamento já está feito no bojo da programação da “III Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural”, a ser realizado em agosto, pela Universidade Federal do Piauí e Universidade de Lisboa. A solenidade contará ainda com o apoio da Associação Nacional de História – Seção do Piauí, da Academia Parnaibana de Letras, da Academia Evangélica de Letras do Piauí, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba e da Federação das Academias de Letras e Cultura do Estado do Piauí.
Ramon e Juliana, o novo livro que tenho o prazer de lhes apresentar é uma escritura literária ou algo similar, de cunho turístico, histórico e sentimental, com ingredientes de aventura, novela e romance.
O livro foi concebido da perspectiva da janela do segundo piso do Hotel Residencial Horizonte, com visão privilegiada da Praça da República, na cidade de Porto (Portugal), onde o autor, em viagem cultural pela Península Ibérica, ficou ilhado por quase uma semana. O frio de doer nos ossos e as constantes chuvas do rigoroso inverno europeu o prenderam no hotel. Sem ter o que fazer, enquanto assistia, pelas tevês lusitanas e espanholas, as notícias requentadas, enfatizando a crise econômica dos países da zona do euro; a previsão do tempo, com anúncio de chuva em todos os quadrantes do continente, e as reportagens sobre a avassaladora Primavera Árabe, que se alastravam pelas nações do Oriente Médio a destituir seus ditadores, o autor tomava vinho com farto tira-gosto de uva italiana e queijo de cabra, de origem controlada, produzido artesanalmente na Serra da Estrela e, entre um gole e outro, com a saudade imprudente a beliscar-lhe o peito, anotava as ideias, que deram origem a este livro...
A obra em evidência foi inspirada na história de um casal, que o autor conheceu aqui em Floriano e nas suas aventuras pelo Brasil e exterior, inclusive por Brasília, onde o escritor e jornalista Roberto Carvalho, aqui presente, incorporando o personagem Higino Brunelli, o recepcionou no aeroporto JK e o ciceroneou, proporcionando-o um inesquecível city-tour no Plano Piloto, em pleno coração do Distrito Federal (capítulo 7).
Segundo Moura Lima – um dos romancistas mais conceituados do país, que tenho a honra de privar de sua amizade e tive o prazer de contar com seu prefácio: “Em sua pureza criadora, Ramon e Juliana é um romance inovador, de fundo histórico, com uma pontuação dramática tangenciada pelas recordações das viagens, protagonizadas, ora pelo casal, ora apenas pelo personagem principal, por países da Europa e da América do Sul, inclusive pelo Brasil, especialmente pelos Estados do Nordeste, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Fernando de Noronha e pela deslumbrante beleza natural do Delta do Parnaíba, incluindo as magníficas praias do litoral piauiense”.
Prosseguindo ele diz: “Dentre outros importantes lugares, além de Punareaçu e Porto Belo – terras de Ramon e Juliana – a obra tem como cenário a Cidade Santa de Santiago de Compostela e outros santuários; as cidades históricas de Portugal e do Peru; a encantadora Cordilheira dos Andes, a fantástica Montanha Sagrada, a misteriosa Cidade Perdida dos Incas e vários outros sítios arqueológicos pré-colombianos; as feiras livres, fervilhando de nativos, com suas roupas coloridas, a despertar a curiosidade dos visitantes e o caudaloso Urubamba, a serpentear por sua calha sinuosa, por toda a extensão do Vale Sagrado, de indescritível beleza e inestimável valor histórico, cultural, arquitetônico e arqueológico”.
Ainda, segundo o romancista, poeta, contista, ensaísta e cronista tocantinense Moura Lima, que após ler os originais deste livro programou uma viagem para Cusco, Ollantaytambo, Chinchero, Machu Picchu e Vale Sagrado, “Ramon e Juliana é um guia poderoso, que nos obriga a fazer uma viagem turística imaginária, por cenários deslumbrantes da história da civilização, e posso assegurar aos leitores, o percurso é estimulante e inesquecível”.
Agora, deixando de lado os comentários do consagrado escritor tocantinense, autor de “Serra dos Pilões”, e “Mucunã” – livro que tive a honra de prefaciar – entrego este romance ao julgamento dos leitores, especialmente dos conterrâneos da principal protagonista da obra, que tem como parte do cenário o bucólico balneário de Porto da Fruta, o cais, o flutuante e inúmeros recantos da cidade de Porto Belo, onde Ramon e Juliana viveram um encanto.