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Artigos-->Ciranda para Isadora -- 10/08/2000 - 10:19 (Licínio de Almeida Castro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CIRANDA PARA ISADORA





Dizes ser mau agouro

esse perpassar de asas

sobre o rio do Sonho.

Esse corvo tão negro,

de penugem mais negra,

é apenas o duplo

da mesma ave azul

que canta salmos

no campanário.



Dizes que a Morte é negra,

de vestes negras e longas,

como o corvo noturno

cujo roçar de asas

percorre grande extensão

de teus sonhos.



Mas os que já morreram

negam essa visão onírica:

não há trevas, nem foice,

nem túnica escura;

nem a Morte voa

com asas sombrias

e cabelos desgrenhados.



O vôo do Sonho

é presságio feliz

pra quem pode vê-lo;

e a Morte continua branca,

sempre branca,

de uma negritude branca.

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