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Artigos-->APÓS A CHUVA DE OUTONO -- 15/08/2000 - 16:34 (Eli Antônio da Silva) |
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APÓS A CHUVA DE OUTONO
O amor é egoísta
Não se entrega
Por mais que a gente insista
Deixa corações toscos
Feito pedra que escorrega.
Excita
Como corpos entrelaçados ao longe de olhos na madrugada;
Menina de olhos de lua:
Me explique se é amor ou fuga
Se é vontade de solidão
Ou nada mais que ilusão.
Me devolva
O que lhe dei sem má vontade;
O quanto chorei quando lhe vi chorar,
O quanto disfarcei tristeza
Para lhe ver sorrir
Do que me restou das ultimas vezes
Que não fiz jorrar em teus lábios sorrisos ameaçados
De se esconder.
Então me esconda o ódio que nas veias fez reluzir um sonho que para mim tornou-se pesadelo.
Mas por favor
Ame, por mais que o amor pareça estar longe,
Pareça ser desonesto,
Ame
Sem pensar nas horas em lágrimas,
Sem olhar o sol que lhe queima sem temor,
Sem esperar a chuva que não cessa,
Sem aguardar a lua que esta noite não ilumina,
Ame
Mesmo que não há mim possa pertencer...
Eli Antônio da Silva
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