Mais uma vez israelenses e palestinos voltaram à mesa de negociações para tentar chegar a um acordo de paz que culmine com a criação de um estado palestino. Tal retorno às negociações só foi possível, de um lado, graças às pressões dos EUA e um grande empenho do presidente Barak Obama com o intuito de cumprir uma promessa de campanha e ao mesmo tempo desviar a atenção da mídia dos escândalos pelos quais o governo Obama vem passando com o vazamento de informações confidenciais; e do outro, à pressão internacional, principalmente da Europa, sobre o estado judeu, o qual está cada vez mais isolado internacionalmente e ainda mais depois da primavera árabe. Israel está ficando sem alternativas e enfraquecido. Internamente há inclusive uma pressão para o reconhecimento do Estado Palestino. No entanto, não é possível prever que se vá chegar a um acordo de paz dessa vez. Tanto israelenses quanto palestinos terão de ceder em pontos extremamente dolorosos e os quais ambos vêm insistindo em não ceder desde o início do conflito, pois então se configuraria uma derrota diante do inimigo. Mas se ambos querem realmente chegar a um acordo, não há outra saída. Israel terá de reconhecer as fronteiras anterior à Guerra dos Seis dias, travada em 1967, assim como terá de dividir Jerusalém com os palestinos. Por outro lado, os palestinos terão de desistir no retorno dos refugados, expulsos quando da criação de Israel, assim como aceitar uma grande parte das colônias israelenses em seu território, mesmo que essas colônias venham a fazer parte do estado palestino. Agora, será que tanto um lado quanto o outro será capaz de tais concessões?
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