Usina de Letras
Usina de Letras
118 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62906 )
Cartas ( 21346)
Contos (13291)
Cordel (10349)
Crônicas (22570)
Discursos (3246)
Ensaios - (10562)
Erótico (13587)
Frases (51308)
Humor (20130)
Infantil (5555)
Infanto Juvenil (4887)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1385)
Poesias (141143)
Redação (3347)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6318)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->SLVEMOS A AVENIDA RIO POTY! -- 10/08/2013 - 13:48 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


































sexta-feira, 9 de agosto de 2013





SALVEMOS A AVENIDA RIO POTY!







Francisco Miguel de Moura*





Salvemos a Avenida Rio Poty, antes que ela se torna uma ruazinha qualquer, cuja utilidade seja apenas preencher o mapa da região colocado na internet.




Já morei em duas avenidas nesta Capital. A primeira foi a Avenida Juiz João Almeida. Não sei quem foi esse Juiz, mas, na certa, foi muito importante para ser nome de uma avenida. Atualmente, atendo na Avenida Rio Poty, cujo nome é muito simpático, muito bem escolhido, mas a avenida propriamente não. Paralela à Av. Dom Severino que desce direta (não para mim) à Ponte Estaiada, a Avenida de meu Condomínio deveria ser muito mais bem cuidada: Não tem asfalto, ao contrário possui muitos buracos, poeira e lama. E ela tem uma importância vital para o trânsito de automóveis e cargas, pois por ela se fazem muitos retornos, além passar entre dois grandes supermercados desta Capital, na região em que moro, praticamente o centro maior de comércio entre os bairros de Fátima, Horto Florestal e Jokey. Os retornos mencionados, através de ruas ou avenidas menores, vão aliviar o trânsito da Av. Dom Severino, pois seguem para a Av. Lindolfo Monteiro. Entre duas grandes avenidas asfaltadas e de muito trânsito, assim a Av. Rio Poty se torna alternativa de passagem ou não para o oeste e o leste dos bairros citados.


Este é o dado concreto. O outro é o seguinte: Conversando com um colega da Academia Piauiense de Letras, ele me fez uma observação pertinente:




- Você mora na Avenida mais estreita do mundo, sendo, salvo engano, uma das mais compridas da Capital.




Fui comprovar. Lá no fim, no rumo do nascente, ela vai-se estreitando, estreitando, até que fica sem praticamente passeio nem de um lado nem do outro, dando pra passar apenas um veículo, e muito apertadinho. Impede até a passagem de pedestre que rumam para a Avenida Kenedy. Isto é o que não se pode chamar de avenida. E é apenas nos registros. Os donos dos terrenos dos dois lados resolveram quase fechá-la, incorporando, como propriedade particular, parte da rua (avenida apenas nos registros da Prefeitura), cerca da metade - dois ou mais quarteirões que se estiram até a Av. Kennedy.




Resultado: - Via estreita demais para ser avenida, sem asfalto até na parte de onde reside a maior parte da população entre os bairros de Fátima e Horto Florestal. Ela é que realmente daria diretamente à ponte Estaiada (belíssima construção da nossa Capital). E mais ainda: taparam o canteiro do meio da Av. N. S. de Fátima, impedindo a passem de veículos até a ponte. Assim, assim, dali em diante o veículo tem que ir encher a paciência dos demais na Av. Lindolfo Monteiro, de um lado, e na Av. Dom Severino, do outro. Ali merece não uma tapagem do canteiro central, mas uma sinaleira ou uma rótula. A falta de asfalto da Av. Rio Poty causa transtorno ao trânsito e pedestre de todos os lados, uma vez que também as ruas de retorno são todas em calçamento comum (pedras), que ficam rolando e abrindo buraco, fazendo poeira ou lama. Com ruas (e avenidas) desse jeito, não há trânsito bom, desculpem-me os engenheiros da área.


Um dia destes convidei minha filha, que é fotógrafa amadora, mas fotografa muito bem, inclusive em festinhas de crianças e adolescentes quando é chamada, para fazermos uma reportagem sobre a avenida onde moramos. Ela é tímida e nunca mais falamos nisto. Sugiro aos jornalistas de plantão que o façam esta reportagem-denúncia. Seria um bom serviço.




Quando morei na Av. Juiz João Almeida denunciei ao prefeito, através de uma crônica com o título "Se esta rua, se esta rua fosse minha"... E no texto eu completava a letra da música: "Eu mandava, eu mandava ladrilhar, / com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante, / só pra ver, ver o meu amor passar." Mandei cópia para o Prefeito. Daí a pouco, a avenida foi asfaltada e os terrenos onde depositavam o lixo foram todos cercados. Agora posso até parodiar a paródia, de outra forma: "Esta rua, esta rua, que é a minha, / só o nome de avenida ela tem, / mas daqui a pouco é nada, quase nada / porque deve toda, toda estar fechada, / por aqueles que não querem bem nenhum". Assim, enquanto esta Avenida for a nossa, pedimos ao prefeito para dar um jeitinho de torná-la, uma verdadeira avenida, estreita, mas limpa e asfaltada, cuidada como deve ser. E o Sr. Prefeito e os Srs. Vereadores poderiam passar por ela sem sentir vergonha. Este nosso pedido se junta àquele que há muito já dizem os teresinenses: "Salvemos o rio Poty"! E nós acrescentaríamos: "Salvemos a Avenida que tem o seu nome como homenagem".




NOTA: Esta matéria era pra ser publicada no jornal 'O Dia', Teresina, PIAUÍ - BRASIL, onde escreve todos os sábados. Mas, por motivo superior, só vai sair na segunda-feira próxima,dia 12-8-2013. Nota autorizada pelo Editor de O DIA.




_________________________


*Francisco Miguel de Moura, escritor, membro da Academia Piauiense de Letras (APL-Teresina-PI)

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui