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Artigos-->Risco alto -- 08/09/2013 - 00:30 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Risco Alto
Tudo fica de alto risco quando não tenho eco.
Uma linha limítrofe quase tenue
imperceptível aos olhos
entre a vontade de extravassar a loucura e o bom senso.
Um bom senso contado pela cultura ou a falta dela criando parâmetros
para que o domínio das excentricidades vivas seja mais fácil.
Excentricidades vivas são as expressões reprimidas ou escondidas das pessoas ditas normais
que sabem dosar a permissão, voltam para casa e dormem.
Tudo fica de alto risco quando percebemos que o que somos nada tem a ver com o que
nos fazem acreditar que somos, e que bailamos entre o egoismo e a sensibilidade e que de vez em quando
somente, olhamos os outros.
Tão poucas vezes olhamos verdadeiramente os outros, as coisas, o mundo, esquecendo de nossos
umbigos que dizem "eu", que as excentricidades podem ter cara de canibalismo e risco de se converter em
assassinas em série.
Sim : todos carregamos a nossa fronteira de alto risco. Às vezes sabemos e podemos localizá-la com exatidão
e pode até ser que conversemos parados nela negociando conosco mesmo para não perder a retaguarda
do bom senso.
Fora isso, o risco é alto.
Sempre que coloquemos o bom senso para dormir, ou para assistir TV, o risco tem risco de ser risco.
Ainda bem.
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