----- ... Prefiriria a água-benta, se porventura raciocinasse melhor com a cabeça nela mergulhada. Afinal, nessa aprazível ou aflitiva situação, tudo quanto penso é tão só dosear a respiração ao limite e voltar ao magnífico movimento do ar, esse sim, meu autêntico e inexorável Deus. De cabeça fresca quanto possível para enfrentar com denodo a esconsidade da sobrevivência palermóide, aonde sem dúvida me comovem os ingénuos do coração e me revoltam até às vísceras essa legião de predadores espirituais que sobrevivem em pecado e perdão permanentes.
----- Assumo assim sem delongas a presunção total de pensamento tal e qual e nem sequer me afligem os ameaçantes rogos da santidade. Sinto-me tão bem com a realidade que o virtual tem. Revelá-lo é prestar serviço à humanidade. Somos apenas ondas em direcção ao busílis da praia, se entretanto o vento não nos marcar encontro, em espumante envolvimento, com o sublime corpo da penedia.