Constantemente nos defrontamos com as loucuras do dia-a-dia, onde acabamos por nos encaixar em desmandos, quase que insandecidos pelas atribulações dessa vida urbana meio doida, excedida de tanta violência, tantos desabores e descontentamentos.
As constâncias dessa vida são tão inconstantes que não conseguimos nos organizar para lidar com as mesmas. Somos pegos de surpresa a cada instante, a cada fato, a cada virada na esquina.
Não temos mais amigos; não temos mais vizinhos e pouco nos resta da família, eximida a seu núcleo mais proximal.
Somos o retrato dos seres do futuro, como previsto em alguns filmes. Robôs automatizados que reagem a impulsos, quase que em ações involuntárias, sem nexos, apenas viventes-não participantes.
Precisamos resgatar alguns valores necessários a nossa existência: o amor, a amizade, um Deus.