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Os casos de espionagem envolvendo os Estados Unidos denunciados pelo ex-agente da CIA Eduard Snowden não é novidade para ninguém. Só um idiota acreditaria que os EUA não espionam mundo inteiro – ou quase todo. Eles sempre fizeram isso. O que mudou foi que as coisas ficaram mais fáceis com o advento da Internet e a criação da rede mundial de computadores. Hoje não são mais necessários tantos espiões quanto no passado. Os espiões na realidade são usados para espionarem as nações inimigas dos EUA, cujo acesso através da rede mundial de computadores é restrito ou simplesmente não existe, e não mais seus aliados. Quanto ao fato do governo norte-americano espionar seus aliados como foi o caso do Brasil, México, Alemanha e tantos outros apenas mostra que eles de fato não confiam em ninguém, nem mesmo nos amigos mais próximos como é o caso da Alemanha. As denúncias de Eduard Snowden serviram apenas para explicar, de um lado, o porque que os EUA queriam capturar o ex-agente da CIA a qualquer custo; e, de outro, o teor e a forma com que foi feita a espionagem. No mais, não há novidades. Aliás, da mesma forma que é de uma ingenuidade sem tamanho, mais talvez do que acreditar em coelhinho da páscoa e papai noel, achar que os EUA não espionavam seus amigos como achar também que, após essas denúncias, eles vão parar de espionar os governos e cidadãos ao redor do mundo. Não vão. O máximo que farão é sofisticar o sistema de espionagem e aumentar ainda mais o controle sobre aqueles que têm acesso a esses dados a fim de evitar que um segundo Eduard Snowden apareça. Portanto, se você não quer correr o risco de ser espionado, desista de todos os meios de comunicação como telefone e internet por exemplo ou então vá para a Coreia do Norte. Talvez lá seja o único país onde os EUA não consiga espionar os cidadãos.