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 | Artigos-->Derrotada -- 25/03/2002 - 12:37 (Meire olimpio alves)  | 
	
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Calculei a vitória de uma derrota.
  E vi que o imprevisível era o certo.
  A vingança do meu corpo me atormenta e a vida parece então tão constrangedora.
  O encontro do subconsciente comigo é tão banal.
  Não dou valor para essas coisas indiferentes.
  A vida esta percorrendo essa estrada triste.
  O meu corpo alucina com o desejo da morte.
  O sol esta caindo e dilacera a minha alma.
  Estou sorrindo para a morte e cuspindo nessa festa.
  Esperarei um caminho marcado para seguir e dizer –te o que senti.
  Quando eu partir não chorarei por que sei que vou encontrar o inferno lá.
  O sonho esta agora me pesando a mente.
  E passo o dia em aventuras delirantes e ganhando o que eu não deveria.
  Espero a hora passar para talvez ver,apenas um sorriso longe do mundo de aparências em que sou obrigado a viver.
  E quando vejo que o tempo passou me sinto distante do que sobrou de nós.
  E o caminho agora é ir empurrando a vida.
  Me beije com o gosto amargo da desilusão.
  Será que vou resistir???
  Espero que não.
  È estúpido ver a vida passar tão calmamente.
  Quero entrar naquela floresta e dizer olá ao céu.
  Esperando o dia passar sem nada a pensar.
  Importando-se com o mundo e deixando de saborear a vida.
  Esperanças malignas,vida específica,morte incerta.
  Onde quero encontra-las?
  Talvez no jardim do amor.
  Onde te vi da última vez.
  Era um paraíso e vc...
  Sorrindo e me esbofeteando o rosto,até mesmo com palavras cruciais...doía tanto.
  O passado dói e a vida é uma eterna continuidade.
  Sorri no dia seguinte quando acordei e vi que nada mudou...
  Te imaginarei para sempre nos meus sonhos mais sarcásticos.
  Participarei da vitória da minha maldade..tão serena.
  Essa vingança é para mim mesma que participei por um instante desta sua vida medíocre.
  É tão brutal ver os seus olhos sinto medo quando chega perto.
  Tenho tanta vontade de gritar.
  Esperei que o dia tudo fosse mudar em mim mas serei sempre essa mesma página deste livro empoeirado nessa estante antiga que a vovó se encostava.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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