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Artigos-->Felicidade Sustentável -- 25/07/2014 - 17:57 (João Brito) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ouvi a expressão acima não faz muito tempo em uma palestra de consultores do comportamento humano tentando "vender o peixe" para um grupo de executivos de Recursos Humanos, de uma gama de treinamentos denominados por eles mesmos como inovadores e capazes de tornar uma pessoa mais feliz com as questões do dia a dia, sobretudo no mundo corporativo - infinidades de células vivas e pulsantes de emoções onde se aprimoram e se desenvolvem os relacionamentos humanos. 



A proposta em si a qual se referiam os palestrantes não traz muitas novidades uma vez que se baseia na sabedoria antiga da prática milenar da meditação voltada para o mundo corporativo. Todavia, em seus meandros, há um direcionamento perigoso para se colocar em prática uma mudança de referencial de valores e consciência do controle absoluto da própria vida, tal como se o homem fosse o centro do Universo, assim como na idade média acreditava-se que o planeta Terra fosse o centro de toda a existência. Desta forma, sendo o homem o centro de tudo logo, em seu interior, há uma fonte inesgotável de alegria, contentamento e paz, ou seja, felicidade: alcançada e mantida de maneira sustentável pela prática da meditação. Uma receita tão simples quanto feijão com arroz.



No Oriente, mais precisamente no Japão, um dos países mais ricos do mundo, o índice de suicídio é alarmante, bem superior à média mundial, o país é o sétimo colocado no Top 10 de países com maior índice de suicídio. Segundo o relatório de Desenvolvimento Humano de 2013, a quantidade de pessoas que vivem em situação de pobreza multidimensional é alarmante no sul da Ásia, só na Índia são 612 milhões de miseráveis vivendo em condições desumanas. Perguntas simples de principiante em questões sociais: como anda a felicidade sustentável nestes lugares? A verdadeira felicidade se faz presente no interior dessas pessoas?



Por dentro das corporações no Ocidente crescem sem controle as doenças psicossomáticas, aquelas de fundo psicológico geradas na mente, de difícil diagnóstico e que geram um turbilhão de sentimentos e ressentimentos de toda natureza e sem fim, afetando o equilíbrio do corpo físico e do estado emocional. Será que a saída para esses e outros tantos problemas emocionais está na meditação com a qual poderemos escolher as emoções que queremos sentir independente do contexto e das circunstâncias, "blindando" de qualquer influência o nosso coração e a nossa mente? No dito popular: "parece muito bom para ser verdade".



Na contracultura do humanismo centrado em si mesmo e arraigado de independência das circunstâncias externas para se atingir felicidade, alegria e equilíbrio, estão os manuscritos sagrados, a Bíblia, composta de 66 livros. Todavia, não encontramos em nenhum dos livros ensinamentos que visão moldar comportamentos contemplativos ou conformistas.



Com efeito, o que a Bíblia nos ensina para se alcançar uma vida feliz está baseado na obediência e na santidade, sendo o maior exemplo de todos os tempos a vida de Jesus Cristo, o filho de Deus, narrada ricamente em detalhes nos Evangelhos em seus originais no idioma Grego - As Boas Novas, uma verdadeira inovação sem precedentes no estilo de vida e nas relações sociais. Contudo, quando falamos de obediência e santidade à luz da Bíblia, somos interpretados como retrógrados e religiosos, mas o que a Bíblia diz, tão claro quanto o sol do meio dia, é que a obediência é um princípio universal, uma lei tão científica quanto a lei da gravidade, de modo que sem ela não estaremos sujeitos à autoridade, a qual provém essencialmente de Deus, porém nunca conseguiremos nos abster de receber as consequências da não obediência, ou seja, o polo negativo do imã que atrai para sim toda a limalha espalhada à volta.



O homem moderno, pouco a pouco, está rejeitando toda e qualquer autoridade, tornando-se incapaz de cumprir um simples aviso audível em estações de metrô da grande Paulicéia "A faixa amarela é a sua segurança. Nunca ultrapasse a faixa amarela na plataforma". Quem nunca viu um automóvel estacionado bem embaixo da placa proibido estacionar? Quando foi que um adolescente atendeu de imediato uma ordem de seus pais, enquanto estava à frente de um computador? Coisas simples e pequenas que fazem diferenças e demonstram nossos hábitos contumazes de desobediência às leis e regras sociais.



Santidade, para muitos é sinônimo de isolamento, mas a Bíblia diz que santidade é comunhão com Deus, mas não se engane, comunhão somente com Ele (não há representantes ou procuradores na Terra). Ele é santo, ou seja, separado do mundo corrompido pelo pecado e pelo mal dos males, o egoísmo. "E guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica." (Levítico 20:8).



Se queremos conhecer a Deus, devemos ter intimidade e relacionamento profundo com Ele, de tal maneira como conhecemos um filho, que num piscar de olhos sabemos o que se passa em seu coração. O isolamento não traz proveito para ninguém prova disto que Jesus Cristo ensinou que somos o sal da terra "Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." (Mateus 5:13).                                                                              



Jesus nos ensinou muitas coisas, sobre as quais poderíamos escrever muitos livros, mas duas delas, são essenciais para a felicidade sustentável: orar e amar o próximo com compaixão. Não há registros em toda a bíblia de práticas de meditação objetivando a introspecção, o controle do poder da mente e das emoções, o que há são exemplos incontáveis de exercícios e práticas de oração, palavra falada, audível e não repetitiva. "E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos." (Lucas 11:1).



Compaixão é o maior estado de felicidade sustentável que um ser humano pode alcançar, quem algum dia experimentou este sentimento saberá distingui-lo de qualquer outro. Jesus Cristo, em muitas ocasiões em sua missão de tirar o pecado do mundo, manifestou compaixão por nós, seres humanos, condenados à morte pelo pecado de não crer no Filho de Deus. 



“Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias queestão comigo, e não têm o que comer.” (Marcos 8:2),



“E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores”. (Lucas 7:13),



“Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão”. (Lucas 10:33).



Aplicação Prática:




  1. Como anda a sua felicidade sustentável no contexto explorado pelo autor neste artigo?


  2. Você tem o costume de orar diariamente? Em afirmativo, poderia citar alguns benefícios deste hábito?


  3. Você concorda com o ponto de vista do autor no tocante aos hábitos contumazes de desobediência às leis e regras sociais e quais seriam as soluções para este problema social?



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