“O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate.”
(Provérbios 15:13)
Nunca a valorização do sorriso esteve tão em alta no mundo corporativo como nos dias atuais. Não faltam iniciativas e criatividade de gestores e profissionais da área de RH para levar a cabo a dura missão quase impossível de estampar no rosto de colaboradores a tão desejada alegria percebida pelo cliente; a razão da existência de qualquer empresa. São ações e campanhas de motivação de todos os tipos; algumas combinam atitudes comportamentais e os chamados “mimos” – presentinhos, outras mesclam com incentivos financeiros, ou seja, recompensas, tal como se faz em treinamentos e condicionamento de animais.
Há um dito popular antigo que diz; a educação que temos trazemos de casa, acrescento por minha conta: a alegria também. Em uma sociedade em transformação profunda de relacionamentos onde a predominância é de lares desajustados em relação às tradições e costumes familiares, torna-se cada vez mais difícil carregar a alegria consigo mesmo de casa para o trabalho, pois um outro ditado diz; ninguém dá o que não tem.
Enquanto tentamos tratar de aliviar os sintomas dentro das corporações, as causas vão ficando para trás no núcleo familiar, onde estão os grandes desafios de aperfeiçoamento dos relacionamentos sociais. As influências externas na conjunção de mídias não ajudam muito no processo e mesmo com o poder de escolha de cada um, ficamos à mercê da imposição de novos valores no âmbito sócio familiar.
A família, por sua vez, não deve viver de qualquer jeito, de modo que as pessoas se relacionam entre si, segundo os princípios que vigoram em um mundo sem limites, parâmetros e valores. A continuar nesta toada, a longo prazo, não mais existirão famílias, mas sim núcleos de pessoas unidas por interesses comuns com um ordenamento de valores nefasto.
O manual do ordenamento familiar perfeito chama-se Bíblia Sagrada, seguida à risca por milhares de pessoas há milhares de anos. Nela, encontramos todos os valores necessários para construção de uma família perfeita, onde o amor de Deus possa se manifestar através da maneira como nos relacionamos. Nela encontramos também todos os motivos para manter a alegria num estado permanente em nosso coração, sendo o maior deles o Filho de Deus, Senhor Jesus Cristo.
Em Suas palavras estão as principais e mais importantes promessas que nós seres humanos, condenados à morte pelo pecado original, podemos receber pela fé e não por obras de nossas mãos: a salvação, a vida eterna, a alegria, sobretudo a paz. “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.” (João 14:27).
A paz que está em Cristo gera alegria. Jesus nos dá a paz, logo a alegria também, hoje e na eternidade: “Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria.” (João 16:22).
O melhor remédio para as doenças, principalmente as de fundo psicossomáticos que assolam a vida dos colaboradores dentro das organizações é sem dúvida nenhuma a alegria:“O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.” (Provérbios 17:22).
É praticamente impossível manifestar alegria quando não há sinal de sua presença no coração. Quando assim procedemos agimos como atores amadores e a nossa comunicação não chega ao seu destino, logo não surte nenhum efeito: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca”. (Lucas 6:45).
Aplicação Prática:
Você concorda com o autor de que a alegria está em Jesus Cristo? Como anda seu estado de alegria? Você se deixa influenciar pelos acontecimentos do mundo laico? Na empresa onde você trabalha há pessoas alegres? O que você tem feito para contagiar de alegria o ambiente de seu trabalho?
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