O tão temido “Estado Islâmico”, com sua violência, com seu desprezo pela vida, muitas vezes se assemelha aos bárbaros da antiguidade. Aliás, como não ver o tratamento dados por eles aos habitantes dos territórios que conquista e não se lembrar de Átila, o huno? Ou até mesmo Gengis Kahn? Talvez os mais terríveis homens da história. Mas Átila, Gengis Kahn e tantos outros fazem parte de um remoto tempo, de uma era onde a humanidade – senão toda, pelo menos a grande maioria dela -- ainda vivia mergulhada nas trevas da ignorância e do desprezo ao ser humano, pois a vida de um homem valia tanto quando a de qualquer outro animal. O “Estado Islâmico”, por outro lado, é fruto de uma era onde a vida é o bem mais precioso que se pode ter e onde qualquer ato de violência contra um semelhante causa indignação e revolta. Então, por que o surgimento de uma organização tão sanguinária e cruel, principalmente contra os inimigos? Seria uma volta à barbárie? Não, definitivamente não. De fato ele é fruto do fracasso daquilo que chamamos sociedade, uma vez que ela não é mais capaz de suprir os anseios de uma população materialista, individualista e ávida por bens materiais, onde a vida se tornou inclusive uma mercadoria. E na incapacidade de suprir uma necessidade cada vez maior de consumo, o homem se sente frustrado e sem perspectiva com relação ao futuro. E é aí que entra o “Estado Islâmico”. Eles prometem uma nova ordem social, um mundo menos materialista e, principalmente, uma eternidade gloriosa após a breve passagem pela vida terrena, coisa que a civilização ocidental não oferece mais, aliás como já afirmava Nietzsche em pleno século IXX, ao declarar que “Deus está morto” (A Gaia Ciência, aforismo 341). Enfim, o “Estado Islâmico” só precisou de um vasto terreno fértil, onde semeava o caos, para plantar suas sementes, as quais podem sem encontradas em abundância nos quatro cantos do mundo, principalmente no ocidente.
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