----- Talvez por aqui seja o caminho: iniciar pacientemente a soma das realidades, burilar a evidência do mais e do menos, mutiplicar o esforço pedagógico, dividir as diferenças e equacioná-las para harmoniosamente construir a junção da ponte sólida e enfim a grande comunidade da língua uníssona. Preparar os indivíduos para a recepção do ideal também é estoica tarefa. Quando a papinha estiver mais ou menos em ponto, como sempre e desde sempre, virão os implantados mestres lamber as arestas e impor seu nome no edital do feito, reclamando a gestação do menino só porque têm ideia de lá terem posto os vitais piguinhos. Nem sempre para todo sempre assim será: amén! É exactamente em face desta equívoca consequência que sem pejo algum os mandaria reciclar todos. As excepções abeiram-se da extinção.
----- O saudoso actor português de gêma Vasco Santana, em dado momento, exclamou: "Sonhar é Fácil"! Partia do princípio de que todos são iguais em imaginação, e não são. Até para sonhar é necessário saber conceber o sonho. A dormir, sim, é fácil sonhar.
----- Mesmo que digam que aventamos a ideia porque estamos a sentir que a pequenez nos dilacera a pele e estaremos a intentar novas descobertas e conquistas - Filho de Cesteiro Faz um Cento - o ideal está na ponta dos olhos e da língua: (Bra)sil + Portu(gal) = Bragal, idioma em pano alvo, enrobustecido pelo produto físico que 220 milhões de falantes levarão para o tempo do futuro. Provávelmente, os americanos não deixam e os independentes que dizem querer unir-se são tal e qual como os padres de igreja: em nome de Deus tudo se faz. Pois faz: enche-se cómodamente a barriguinha e garantem-se as delícias e gozos terrenos do corpo, às escondidas e com a criada de serviço, ou criado!
---------------- Torre da Guia -------------------