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Artigos-->A torpe súcia no desfrute -- 26/12/2015 - 21:26 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:148224912451450400


A torpe súcia no desfrute



 



A torpe súcia, no desfrute de conchavos



Envolveu-se aviltando o poder,



Um de nada sabe, nem de nada quer saber



Outro, diz-se impoluto, não quer abjurar



 



Como é sabido, arrasaram o caixa da nação



Descumprimento total de responsabilidade fiscal



E em meio a esses desmandos de inserção



O ato vil, e nebuloso da corrupção !



 



E ninguém quer ao cargo renunciar



Apesar dos mil desmandos consentidos



Uns, contrapondo-se aos outros sem par,



De milhões, foram os golpes abstraídos



 



A luz e o brilho do verde-esperança



Ofuscaram-se ante tamanha vilania



O povo, jamais viu tamanha ganância



Se quedar-se quieto, será covardia !



 



E de um sonho intenso d’um raio vivido



Nada resplandece no esplendido berço,



Pois o brilho do fulgor foi corrompido



Como as palavras vis, deste meu verso !



 



Os insólitos e singulares procedimentos



Que eram outrora Civismo, Fé e Honra



Hoje, ante tais, e inconseqüentes atos



Certamente, não se importam com a desonra



 



Os conceitos estão mudados, as gentes, também 



Só a contabilidade importa aos descomedidos, 



A volúpia da riqueza, ou de onde advém   



Não importa, a esses fariseus promiscuídos



 



Enquanto isso o povo ordeiro e pacífico



Continuará a pagar a conta na gasolina,



Diesel e transporte, com resultado específico



No pão e arroz, cujo aumento os contamina



 



O instinto da ganância nos engana,



Numa vida de golpes e maracutaias,



Por vezes, com uma bela feição humana  



Sob a qual se esconde uma voraz cobaia  !    



 



Porangaba, 25/12/2015 (data da criação)



Armando A. C. Garcia



 



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