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Artigos-->SURPRESAS DE QUEM ESCREVE -- 20/03/2016 - 23:28 (SALETI HARTMANN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Desde criança - e sempre incentivada por meus pais e irmãos - gostava de ler. Principalmente, poesias, crônicas e histórias infantis, que eram próprias da minha idade. Também lia Castro Alves, e sofria com o seu navio negreiro, pois ele soube retratar com fiel realismo a miserabilidade da escravidão.



Gostava de ler Casimiro de Abreu, Olavo Bilac, Cecília Meireles.... enfim, autores de várias gerações e de talentos até hoje, fascinantes.



Num certo momento, comecei a me interessar pela biografia dos autores aos quais lia e relia, com sede de palavras autênticas, que maravilhavam e, ao mesmo tempo, traziam a realidade tal como se apresentava aos seus olhos de poetas e escritores.



Descobri, então, uma particularidade que existiu em quase todos eles, após começarem a escrever: alguns tiveram visões de futuro, outros simplesmente ouviam vozes, que os levavam a escrever mais, outros morriam muito cedo e pobres, e muitos se suicidavam.



Mário Quintana tinha o personagem do homem da capa preta, que vinha, todos os dias, buscar uma poesia escrita por ele.



A partir de uma crônica que escrevi no meu primeiro livro em homenagem aos Expedicionários Brasileiros, comecei a receber comunicações de soldados que já tinham morrido - e que participaram da 2ª Guerra Mundial - relatando sua morte longe da família, a saudade que sentiram dos familiares, a vontade de voltar para casa, e, enfim, a morte em campo de batalha.



Também recebi comunicações do meu falecido pai, dizendo da sua saudade de todos nós, e contando como estava lá no outro plano de vida: uma colônia dedicada aos expedicionários brasileiros, que ele sempre visitava.



A grande novidade, porém, foi uma regressão à distância, que recebi de Entidades ligadas - de alguma forma - com o Exército Brasileiro do mundo oculto. Me ofereceram uma regressão junto ao meu pai, referente à guerra. Queriam limpar minha mente e a de meu pai de qualquer carma em relação à guerra, para que ele pudesse seguir adiante, tranquilo, e eu também.



Descobri, então, que sou a filha pragmática de meu pai, a que carregou com mais força a memória da guerra que ele viveu.



Saleti Hartmann

Professora/Pedagoga e Poeta

Cândido Godói-RS
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