A paz é uma conquista primeiro interna. Em paz internamente se respira a serenidade. Não há como querer a paz externamente se por dentro se vive em constante conflito. Os pensamentos estão constantemente se degladiando e querendo impor a sua vontade ao ser que os alberga em sua mente.
Não basta, portanto, querer viver em paz se não me disponho a alcançá-la em minha mente.
Quais, então, os pensamentos que me auxiliariam a alcançar essa paz interior? Os pensamentos de bem, de fazer o bem. Os pensamentos construtivos, elevados, nobres e edificantes.
O sossego, a quietude e a serenidade são estados que convidam à paz e dependendo da natureza dos pensamentos que frequentam o recinto mental esse estado de tranquilidade poderá ser comprometido.
Os pensamentos de compreensão e tolerância são agentes da paz. Como esses pensamentos se poderia aproveitar intensamente as duas grandes oportunidades que todos temos na vida: a de não incomodarmos os nossos semelhantes e a de, por sua vez, não sermos incomodados. Essas duas oportunidades bem aproveitadas levariam, certamente, a que a humanidade vivesse em paz.
A paz deve ser forjada em cada ser humano. Não se alcançará a paz criando normas e tratados, pois esse estado deve ser cultivado em cada um individualmente.
Para a Logosofia, ensina o seu autor, GONZÁLEZ PECOTCHE, é necessário chegar ao culto da paz, porém não a paz falsa que querem muitos homens, não, a paz verdadeira, sincera, a paz sem egoísmo, a paz generosa! Essa é a que se deve forjar.
Os seres humanos se agrupam, naturalmente buscando a paz para o espírito. E a encontram?
A mente deve, portanto, conter nela pensamentos superiores, elevados, pois esses pensamentos buscam constantemente a companhia de outros pensamentos edificantes e afins com eles. Dessa maneira, estou aprendendo com o estudo logosófico que assim começa a paz mental, a paz interna.
Felizmente há no ambiente mental da humanidade um corrente de pensamentos possantes que favorecem um movimento mental de educar a todos os seres humanos em uma nova concepção que finalmente haverá de estabelecer a paz e a felicidade em todos os seres humanos. Porém é necessário, absolutamente necessário, que o que quer certamente evoluir conscientemente, o que queira alcançar os conhecimentos que transcendem todo o conhecido, deixe os velhos
conceitos, os que só servem de lastre e de estorvo nas mentes, porque, se não for assim, o avanço é muito lento e muito difícil. Refiro-me, naturalmente, aos conhecimentos logosóficos que liberam o ser desses conceitos, desses preconceitos e ao liberá-lo o faz mais ágil, mais livre e mais seguro em seus movimentos.