Por que o respeito ou a violência contra a mulher tem que ser sempre reconhecido como mais uma bandeira da esquerda, que sempre se apropria ilegitimamente da defesa dos “fracos e oprimidos”? Como se fosse exclusividade deles esse monopólio. O respeito a mulher é uma bandeira que todos nós que queremos uma sociedade melhor empunhamos.
Afinal se olharmos de uma maneira bem acurada descobriremos que o feminismo defendido pela esquerda é essencialmente anti feminino, porque desenvolve um modelo e uma cartilha aprisionando todas as mulheres numa espécie de padrão a ser seguido. E hoje em dia não há nada de mais masculino do que esse movimento feminista, porque esse discurso vindo da esquerda é para que as mulheres possam fazer as mesmas coisas que os homens fazem, incluindo as mais ridículas e bizarras, ou seja, tornar a mulher mais masculina. Não seria possível a mulher ser mais forte com o simples uso pleno da força da sua própria feminilidade?
Feminismo que força suas simpatizantes para que sejam cópias de machos é absurdo e desinteligente.
E do outro lado, os machistas, aqueles que ficam fazendo a maior força para parecer um homem, é porque não devem ser tão homens assim. Homem que não sabe respeitar mulher é porque tem problema com a própria masculinidade. Tem neguinho por aí que trata melhor os amigos do que a própria mulher. O machismo também é uma atitude burra e manipuladora, porque exige que os homens evitem gestos, palavras e atitudes que estejam em desacordo com a “macheza”. O universo masculino é cercado de vários medos: medo de ser broxa, medo de ser corno, medo de ter um pênis muito pequeno. Isso faz de muitos homens covardes disfarçados de corajosos.
O respeito ao outro não é uma questão de gênero, ou seja, de ser homem ou de ser mulher, é uma questão de caráter e consciência de seguir a regra geral e universal que diz que “não faça aos outros o que não quer que façam com você!”.
