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Artigos-->HAKUNA MATATA -- 18/04/2002 - 01:19 (DEMA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Após varias indagações obscenas sobre o universo e suas forcas, este e o denominador comum ao qual eu chego. Meu sangue pulsa aceleradamente em meu corpo. Ha tantas indagações, e nenhuma resposta, mas muitas fugas. Encarrego o destino de fornecer as respostas, e para isto tenho que esperar, pois o destino não tem tempo para acontecer, nem lógica para seguir. Eu sei disto.

Não sei mais o que fazer. Escrever, chorar, ou continuar a fazer nada. Tudo e tão tedioso, tão desgastado, tão idiota. Sou uma pessoa ansiosa, e cansei de esperar por algo que nem sei o que e. Me sinto um nada, um zero a esquerda. Sinto como se ninguém gostasse de mim, me sinto muito abandonado. Largado as moscas. Preciso amar alguém. Preciso que alguém me ame. Preciso deste oxigênio para manter a chama da vida acesa. Se bem, que outros gases não são tão bons, acabam com a vela mais rapidamente, mas também funcionam... E quem se importa com a vela...

Cansei de escrever sobre o mesmo assunto, mas como só consigo escrever sobre o que sinto, sinto muito, pois estou sentindo isto há muito tempo. Uma angustia incalculável. Como se nada me fizesse feliz. Como se percebesse que não existe a felicidade. Como o traidor do filme Matrix, preferindo a utópica felicidade, ante a cruel realidade. Eu sei que algo esta por vir. Mas esta demorando muito. Estranho como as coisas boas somem de nossas vidas rapidamente, enquanto que para aparecer demoram um século. Talvez este seja o sentido da vida, esperar. E quando finalmente encontrar a felicidade, tentar aproveita-la ao Maximo, pois logo partira, sem deixar rastros, nem consolos. Estou filosofando... Desculpe, não tenho nada melhor para fazer.

Muitos dizem que quando achamos tudo ruim, monótono, e porque nos estamos assim. Sem iniciativa para mudar, as coisas dificilmente mudam. Me sinto como se não tivesse parceiros, como se meu único amigo fosse a tristeza. Se este e meu amigo, imagine quem e meu inimigo... Ninguém menos do que o Todo Poderoso, auto denominado Deus... Ele me enche de perguntas, de indagações. Inimigo por não me explicar as coisas. Por me deixar num conflito comigo mesmo, com o que aprendi desde criança, com tudo em que meus pais acreditam e acreditavam. Não sei se sou bom, se sou mal, se sou algo autônomo ou algum tipo de brinquedo. Só estou tentando ser.

Todos devíamos abrir nossos sentimentos, e não reprimi-los. Estou fazendo isto agora. Espero que me entenda, ou ao menos se esforce. Não deixe estas minhas suadas gotas de dor, de raiva, de revolta, se perderem no mar de preconceitos idiotas. MERDA. CARALHO. BUCETA. PORRA. Quero xingar tudo e todos. E me incluo nesta lista. Gostaria de conseguir abrir meus sentimentos na frente de uma pessoa amiga, cara a cara, mas talvez nunca tive oportunidade, ou não achei ninguém fiel o bastante, ou quando tive oportunidade e fidelidade, me deixei levar por uma timidez ou medo incontrolável. Um maldito medo de que me vejam com outros olhos, de que me critiquem. Um medo tolo, porque devíamos era nos preocupar com o que queremos, e não com o que os outros pensam de nos. Sem jargões fabricados do que e certo ou do que e errado. Inocentes. Puros. Livres.

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