Tempos ricos com a expressão de grandes nomes nas artes, na cultura, na política. Alguns, morreram na mais humilde condição financeira por uma ideologia. Saudades da explosão da indústria fonográfica em que músicas não só de qualidade, mas sobretudo de conteúdo rico de musicalidade folclórica e realista que nutriam o pensar de grandes poetas musicistas e faziam a dura realidade verter em poemas. Saudades de artistas de rua que abrilhantavam as ruas na inocência do movimento repentista e do movimento cordelista nas escolas. Saudades que se fazem cada vez mais presentes na atual carência de ídolos que despertem algum tipo de ideologia na juventude e os conduza a um futuro quiçá, marcado por uma trajetória que registre a riqueza de uma cultura.