Usina de Letras
Usina de Letras
133 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62408 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22546)

Discursos (3240)

Ensaios - (10449)

Erótico (13578)

Frases (50802)

Humor (20074)

Infantil (5487)

Infanto Juvenil (4810)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1377)

Poesias (140871)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2437)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6235)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->RIO DA MINHA INFÂNCIA -- 24/10/2018 - 09:55 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
RIO DA MINHA INFÂNCIA.



Quando olho o rio da minha infância

carregando lixo e esgoto

no lugar da água onde nadei

Dói no fundo da minha alma

porque vi tudo acontecer

e me calei



Quando olho o rio da minha infância

morrendo aos poucos sem oxigênio

Dói fundo no coração

por eu ter sido covarde

e não esboçar nenhuma reação



Quando escuto o rio da minha infância

gritando por socorro

sem água para cantar sobre as pedras

Dói fundo na minha alma

por ter ficado indiferente

e covardemente ter ficado indiferente



Quando olho o rio da minha infância

sem os peixes como os que eu pescava

sem a água como a que eu bebi

Dói fundo no pensamento

Ao lembrar da minha omissão

da responsabilidade que eu fugi



Onde foram parar os rios?

Será que ainda dá tempo...

De recuperar?





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui