Há treze anos atrás, curvando-me ao peso de uma constatação tantas vezes comprovada, escrevi um artigo cujo título era "O nome do pai", nel eu reconhecia que o filho portar o mesmo nome do pai, mor das vezes, é uma espécie de cruz, pois leva as pessoas a fatalmente comparar um e outro, causando transtornos emocionais, traumas, complexos.
Hoje, aniversário do meu primogênito, que tem o meu nome, reflito sobre o nome do filho.
É que agora, estando aposentado e longe dos holofotes, quem está na berlinda é exatamente ele. Portanto, devo andar com cuidado para não atrapalhar a trajetória dele, porque, imediatamente, seu eu escorregar, as consequências recairão na vida dele porque eu já sou carta fora do baralho.
É uma inversão natural,pois o ciclo da vida é inexorável.
Bem, não vou dizer que o nome do fkilho pesa, mas surge como um farol para advertir o velho pai: toma cuidado para não perturbar a carreira do teu filho.