Dias atrás, num grupo de empreendedorismo feminino, uma senhora colocou um post dizendo que gostaria de contratar babá que tivesse experiência com bebês e soubesse falar Espanhol porque era para trabalhar numa família hispânica.
Logo, choveram comentários maldosos dizendo que a moça estava exigindo demais, fora os xingamentos de baixo calão.
Ora, a patroa tem o direito de exigir e de contratar quem quiser.
As pessoas ao invés de criticarem, deveriam buscar um segundo idioma. Pois há cursos gratuitos em vários lugares de Curitiba, por exemplos: Liceu dos Ofícios e INAR.
Pois uma das formas de driblar a crise é se qualificar.
No final dos anos 90, o Brasil estava em crise e com altos índices de desemprego. Então eu passei em frente a uma loja e vi um cartaz:
“- Procura-se vendedora com curso superior, que saiba falar Inglês e Espanhol.”
Deste jeito, deixei meu currículo no local.
Porém, ignorantes me fizeram as seguintes críticas:
- Você tem curso superior e vai trabalhar em loja?
O problema é que estas criaturas não sabem que, na crise, curso superior não garante emprego de elite. Sem falar que, todas as atividades práticas, aprendi trabalhando no comércio e não dentro de uma universidade.
