Os analistas literários costumam fazer estudos sobre obras famosas e se põem a encontrar latências muito estranhas e que jamais povoaram as mentes dos autores analisados.
Lembro-me que, há alguns anos, lendo um desses analistas, fiquei perplexo com os mergulhos psicológicos que tiraram ilações incríveis e inverossímeis que, naturalmente, poderiam impressionar o leitor incauto.
Na verdade, o impulso criador, fruto da inspiração e da imaginação é personalíssimo.
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