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Usina de letras é o nome de um sítio na Web para apresentação de textos literários.
A princípio, foi criado pelo Sindicato dos Escritores de Brasília, que oferecia gratuitamente todos os serviços, para todos os hospedados. Hoje é administrado por uma empresa, que mantém alguns dos antigos serviços ainda gratuitos. Contudo, os novos serviços são sempre pagos e uma quantidade crescente dos antigos serviços se torna também paga.
Depois de tornada comercial, a Usina de Letras criou um sítio derivado, chamado The Literary Factory, o que é uma tradução interessante: claramente a tradução literal, Literary Powerhouse, tem um conteúdo indesejável de propaganda. Pena que outras traduções não tenham a mesma felicidade. Por exemplo, "poemas" é traduzido por poetries.
O sítio The Literary Factory ainda mantém a política original e a imensa maioria de seus serviços é ainda gratuita.
Em seus melhores momentos, a Usina de Letras era uma experiência libertária inesquecível. Contava com alguns transgressores, mas o conjunto da sociedade era capaz de administrar os problemas de modo muitas vezes satisfatório.
A qualidade dos textos e dos autores é muito variável. Contudo, há um número relativamente elevado de autores de qualidade pelo menos média. Líder inconteste de inserções (quase dez mil textos em 15.Nov.2005), Vaz Soureiro, ostenta, paradoxalmente, o nível médio mais baixo de leituras de seus textos.
Contudo, um número razoável de textos se torna bom por referência à própria Usina. Isto é: o conjunto tão elevado de escritores e leitores cria seu próprio padrão de avaliação.
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