No vazio da solidão !
Vive no vazio da solidão
Nas sombras da dúvida e da saudade
Envolto na tristeza e desalento
Voltado para o lúgubre pensamento
Que lhe traz a imensa ansiedade
E desalento ao sofrido coração
Nas errantes refregas do destino
Lateja e se estorce d’amargura
Nas sombras da noite, o mesmo de dia
Não conhece sentimentos d’alegria
Sua vida nunca foi uma ventura
Vive só... como errante peregrino
No vazio da infinita solidão
Sem amor, sem afeto ou desvelo
O apego profundo ao primeiro amor,
O deixou nesse inaudito pendor
Quais luzes que se apagam ao singelo
Influxo da brisa, em tarde de verão !
A causa, foi o amor não correspondido
Agora vive no vazio e desprovido
Em profunda e saudosa solidão
Como rio que não corre em profusão
Como flor sem água, barco perdido
No oceano da vida... despercebido !
São Paulo, 10-01- 2021 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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