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Artigos-->Meus poemas andam sós - Retrato de corpo inteiro -- 31/07/2022 - 15:46 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 



 



MEUS POEMAS ANDAM SÓS



RETRATO DE CORPO INTEIRO



L. C. Vinholes



Nota: Encontrei e editei este texto sem data, que creio seja anterior a 2007, ano no qual terminei a compilação de todos os meus poemas e poesias do período de 1948 a 2007 reunidos, no exemplas único, da antologia artesanal digitalizada Retrato de Corpo Inteiro. 01.07.2022.



Poemas que escrevi são como indivíduos: andam sós. Raras vezes em companha um do outro. Tem personalidade própria, não se parecem. Nem comigo. Espero sempre que cada um deles seja singular, autêntico, que possa desempenhar alguma função. Creio que não pertencem a uma sociedade de pares ou de multiplicados. Não gosto de coisas semelhantes, de modelagem ou de afinidades pronunciadas. Não tenho antologia ou coletânea de minhas coisas poetadas. Mas um dia, meus poemas sairão das páginas de jornais e revistas – suas datas mais antigas são de 1952 -, para o grande encontro: a comemoração de um final em uma antologia.



Em ocasiões oportunas, alguns dos meus poemas acompanharam aos de autoria de outros, amigos meus. Tudo proporcionado e justificado por ideias e ideais de interesses bastante convergentes. Daí que chamam de minha participação na Exposição de Poesia Concreta Brasileira, no Museu Nacional de Arte Moderna, de Tokyo (1960); na I Mostra Internacional de Poesia Concreta, no Sogetsu Kaikan, de Tokyo (1964); na Exposição de Poesia Visual e Concreta Japonesa, em Ulm, Alemanha (1978); nas revistas Diálogo 13, de São Paulo (1960); Info nº 6 (1960) e Design nº 27 (1961), de Tokyo; Les Lettres (1963), de Paris; e ASA nº 1, 2, 3 e 7, respectivamente, de 1965, 1966, 1968 e 1974, de Tokyo. Todas as vezes, a participação nunca foi minha, a participação foi sempre deles: os poemas que poetei. Em outras poucas ocasiões, outros dos meus poemas juntaram-se aos de autoria de outros poetas, com ideias e interesses nada convergentes. É confortável afirmar que, nestas vezes, a participação foi a dos poemas e não a minha.



Acredito sinceramente na necessidade de experimentação. Tenho muitas dúvidas quanto aos critérios de julgamento e críticas enfáticas. Confio demais na função do tempo no processo de decantação paulatina e definitiva.



 


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