Máquinas de escrever são bem peculiares — pequenas caixas completas que exigem muito talento serem produzidas. Elas costumam ser bonitas e encontrar formas bastante imaginativas para conduzirem a delicada dança entre os tipos em relevo nos metais e as teclas.
A maneira com que lidamos com as máquinas hoje (oi, teclado QWERTY!) tem ligação direta com as inovações que tiveram como palco as máquinas de escrever do século XIX. Na realidade, é difícil ter uma visão da evolução tecnológica sem considerarmos ela. Então separamos 10 dos designs de máquina de escrever mais bonitos na nossa opinião.
Com sua fabricação iniciada em 1873, a Máquina de Escrever Scholes and Glidden foi a primeira produzida em larga escala a fazer sucesso comercialmente. Se você sempre quis saber o nome dos caras responsáveis por forçá-lo a aprender o layout QWERTY, eis os culpados: Christopher Latham Sholes e Carlos S. Glidden. [Imagem]
O Crandall New Model, que fez a sua primeira aparição em 1885, é bacana porque se parece com a caveira de uma máquina de escrever. Nada além do necessário está presente aqui. Apenas o puro e inalterado maquinário. [Imagem]
As máquinas de escrever Mignon foram umas das primeiras elétricas do mundo. Essas usavam um mapa de índice de 84 caracteres, com uma agulha indicadora eletrônica que dizia à máquina com o cilindro tipográfico deveria estar posicionado. Uma tecla de impressão executava o comando. A Mignon 4 de 1923, na foto ao lado, foi a mais bonita dos seis modelos fabricados. [Imagem]
A Hermes 3000 é nada mais que icônica. Apresentada nos anos 1950, suas linhas curvas e conforto ao digitar a tornaram a favorita dos digitadores por décadas. Mesmo hoje, poucas máquinas de escrever são lembradas com tanto carinho. [Imagem]
Embora a máquina de escrever Scholes and Glidden tenha chegado primeiro, foi a Underwood Nº 5 que definiu os padrões para todas as outras máquinas que se viriam após 1900. Lendária pela quantidade, a Underwood era a favorita de profissionais em todos os cantos na primeira metade do século XX. [Imagem]
Sem dúvida a mais estranha de todas as máquinas de escrever, a Hansen Writing Ball surgiu em 1865. Ela exigia que o digitador ficasse de cima ao seu teclado montado no topo e colocasse o papel embaixo, que por sua vez era esticado em uma moldura arcada. O proprietário mais famoso de uma Writing Ball? Friedrich Nietzsche. [Imagem]
A máquina de escrever Lettera 10 não é particularmente chamativa, mas a combinação de superfícies curvas, ângulos retos e uma abordagem minimalista torna esta máquina a mais influenciada por ficção científica de todas. [Imagem]
Produzida em 1880, a Hammond 1880 prende a sua atenção de imediato com seu corpo plano e arredondado. Ela também tem um formato que parece um sorriso. [Imagem]
Se as linhas limpas da Olivetti Valentine de 1970 não fizer a sua cabeça, talvez você se anime com as suas teclas, que parecem estar sendo jogadas para fora de uma boca aberta. [Imagem]