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Artigos-->A FALA DO CORACAO - mensagem digitada - Saes -- 05/08/2023 - 16:06 (Boanerges Saes de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A FALA DO CORAÇÃO



(no final observe o porquê destas)



 



Heim! Você aí!



Que tem o consentimento,



De portar eu, órgão do sentimento,



O que acha que estou fazendo aqui?



 



Sabe você, qual é a minha localização?



Ou, como é o meu funcionamento?



Ainda, o meu abastecimento?



Ou, que meu nome é coração?



 



Proponho um diálogo conhecedor,



Uma profunda e útil conversa,



Dum assunto qual sempre o Homem versa,



Cujo central tema é o Amor!



 



Creio ser melhor somente monologar,



Pois preciso é detalhada explicação,



Para  em seguida eu me aprofundar,



Nestas linhas com razão e emoção.



 



Pois é ! A vez se faz presente,



Que beleza o órgão central,



A  bomba do veículo espiritual,



Como parte, se fazer gente!



 



Então, que a letra possa refletir,



Quão importante meu funcionamento,



Para que o portador tenha o Merecimento,



De no seguinte instante o corpo existir! (18 Jul 2004 – 01.40h)



 



Extenso, mas importante, seria relatar,



Todas as atribuições à mim direcionada,



Como se eu jamais fosse parar,



Nesta maravilhosa vida Abençoada!



 



Mas é momento de no assunto entrar,



Pois não desejo do leitor o tempo gastar,



Mesmo que seja assunto de interesse  geral,



Unindo o funcionamento do todo corporal.



 



Estudos vários são praticados,



Vezes mais chegam  aprimorados,



Trazem soluções para a melhoria,



Sempre buscando a saúde à cada dia.



 



Do berço ao túmulo o ser se orienta,



Caminha e capta novos conhecimentos,



Vivencia sorrisos e aborrecimentos,



Acumula necessidades, se lamenta!



 



O Bem que o Criador Lhe emprestou,



É o abrigo do espírito para aqui evoluir,



Dentro e fora, tudo Ele  doou!



Cabe à cada um, usufruir!



 



Eu, coração, sou do veículo o motor,



Distribuo e tempero a alimentação,



Bombeio para chegar à cada órgão,



A energia que faz produzir o amor. (18 Jul 2004 – 02.25 h)



 



Qual o mecanismo para que eu viva saudável?



Pouco trabalhoso,  nada impossível!



Vamos, juntos, atentos, praticar o possível:



É algo inesquecível, sim! é louvável !



 



Plasme-me como um enorme canteiro,



Alí,  inicie desde a plantação eterna,



Sementes de Paz, Amor, fraterna,



Todas que procedem do Grande Jardineiro!



 



Em todos os tempos adube-as com caridade;



Sou unido ao seu ser inteligente,



Inda que me tomam como importante,



Não meço espaço da sua longevidade!



 



Pois o já, que é o instante da digestão,



Colhemos no exato ato da semeadura,



E mesmo que a ação tenha razão,



Nem sempre a colheita se faz pura.



 



Digo, na qualidade de órgão central,



Que todos os momentos são úteis,



Basta que atente para o espiritual,



Separe na recepção, verídicos répteis. (29 Jul 2004 – 21.50h)



 



Há dois mil anos, Ele divulgava:



“Separar o joio do trigo”



A dica, o Grande Mestre, já dava,



Dá pra não praticar o que disse, o Amigo?   



 



Ofenda a Lei do Equilíbrio, do Criador!



Vez chegará de repor para equilibrar,



No perto ou longe futuro, isto é Amar!



Não há vitória sem do amor dispor.



 



Tem, o ser, que por meu intermédio,



Seja, por mediação do sentimento,



Enlaçado com a razão do momento,



Fabricar equilíbrio, paz, é o remédio!



 



A posse, o poder, a bruta força, o tesouro;



Todos almejam, muitos as alcançam,



Tristes, a elas se apegam, se juntam;



Quão mal, logo a ferrugem no lugar do ouro!



 



Lança-se o fel na corrente que me abastece,



Vicioso intinerário vezes a repetir,



Até que emperra o líquido à  fluir,



Irrigação cessa, o veículo fenece! (05 Ago 2004 – 21.50 h)



 



Mas é feriado, domingo, e eu não paro,



Não há descanso, só trabalho,



Sem fim , dinâmico, isto em todo atalho,



Comigo, só o pensar se equipara.



 



Que belo meu movimento no peito,



Que máquina! exemplar,  só bombear,



Meu vai e vem, grande ou pequeno, até o leito,



Só eu não durmo, mantenho o pulsar!



 



Até parece que constituo-me  com outros corações !



É a nascente dos empurrões,



Isto que precisamos nos senões vitais,



Como  minúscula célula,  dos sais !



 



Aí vão sugestões para ser mais feliz:



Nem sempre se cumpre o que se diz,



Mas é útil sempre praticar a caridade,



Iniciando no seu mundo, em todas oportunidades.



 



Não relegue para o depois,



Faça-se o bem no Agora,



Sua é a colheita, sem demora,



Um é material, outro espiritual, são dois!



 



Agradeçamos ao Criador,



Que Concede-nos esse símbolo do Amor,



Fazendo que entendamos a utilidade da dor,



Tal qual nos legou o exemplo do Nosso Senhor!



           



Boanerges Saes de Oliveira



06 Ago 2004 – 21.30 h



(inspirado após enfarto agudo do miocárdio em 9 Jun 2004 – 09.30 h : valorizando o coração)



 


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